Ícone do site Tribuna de Minas

Operação “Tempus veritati” da Polícia Federal só perde em repercussão para os atos de 8 de janeiro de 2023

Felipe Nunes Tempus veritati
PUBLICIDADE

No mesmo dia em que a Polícia Federal deflagrou a operação “Tempus Veritati” – Tempos da verdade – o Instituto Quaest foi às ruas para apurar a repercussão. Ela só perde para o 8 de janeiro de 2023, quando a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi invadida, com ataques ao Palácio do Planalto, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal. Naquela ocasião, foram feitas 2,2 milhões de menções nas redes sociais que alcançaram 80 milhões de pessoas. Na operação de quinta-feira, foram 607 mil menções durante o dia, com alcance de 56 milhões de contas.

“Tempus veritati” é vista sob óticas distintas nas redes sociais

A repercussão da operação “Tempus veritati” nas redes teve uma leitura distinta. De acordo com o pesquisador Felipe Nunes, chama a atenção a posição nas redes. 58% fizeram críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto 42% saíram em sua defesa. “A direita reúne argumentos para construir uma narrativa de perseguição política contra a oposição e contra Bolsonaro. O principal alvo das críticas é o ministro Alexandre de Moraes”, diz o pesquisador. “Já a esquerda – prossegue o pesquisador – “festeja e comemora. Piadas e deboches de cunho revanchista sobre a investigação a Bolsonaro e aliados militares são elementos que se destacam”.

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile