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Vereadores aceleram a troca de partidos

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Faltando mais de um ano para as eleições municipais, a Câmara Municipal deverá passar por um robusto processo de mudanças partidárias, muitas delas em decorrência de estratégias pessoais ou das legendas para garantir a representação na próxima legislatura. Há, é fato, outros interesses. Os holofotes, agora, estão voltados para o PSB, que ganhou a assinatura do deputado Noraldino Júnior, na última quarta-feira, em Brasília, na presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e pode se transformar na maior bancada na Câmara Municipal se forem confirmadas as filiações dos vereadores Maurício Delgado e Bejani Júnior.

As conversas já aconteceram e ambos têm mostrado disposição para a mudança, o que reforça nos bastidores da própria Câmara a indagação: como eleger os quatro para o próximo mandato ante a natural disputa interna que se acentua no período de campanha? Embora o quociente eleitoral vá cair, em decorrência do aumento de vagas na Câmara, de 19 para 23, a média, mesmo que despenque para 10 mil votos, vai exigir um forte desempenho da legenda para renovar o mandato dos atuais vereadores.

E aí surge um outro detalhe que perpassa as articulações. O PSB tem, de fato, a tese de quanto mais puxadores de votos, melhor, mas também há um dado paralelo: a expectativa de pelo menos um dos membros da bancada ser vice numa chapa majoritária, preferencialmente da prefeita Margarida Salomão ou de alguma legenda com forte impulso eleitoral. O vereador Maurício Delgado já disse, em mais de uma vez, que não pretende renovar o mandato na Câmara, mas Cido Reis também não esconde o interesse de mudar de patamar e ir para uma disputa majoritária.

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O PSB pode até pensar numa candidatura própria, embora vários fatores estejam em jogo. O ex-deputado Júlio Delgado, numa recente reunião com militantes – a maioria próxima ao seu pai, o ex-prefeito Tarcísio Delgado -, voltou a dizer que vai disputar a prefeitura, mas sabe que não terá chances se continuar filiado ao PV, partido que está na federação com o PT e o PcdoB. Ele admite um retorno ao PSB, partido pelo qual foi líder em vários mandatos na Câmara Federal.

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