Em entrevista à CBN de Juiz de Fora, o presidente da Associação Mineira dos Municípios, Antônio Júlio, prefeito de Pará de Minas, traçou um diagnóstico preocupante das prefeituras, sobretudo daquelas de menor porte que dependem basicamente dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios. Segundo ele, a arrecadação não acompanha a despesa, obrigando os prefeitos a tomarem providências drásticas. Ele citou o exemplo do reajuste de 11,36% do piso salarial para os professores, definido pelo Ministério da Educação. “Será uma grande dor de cabeça, porque os municípios menores não terão condições de arcar com o pagamento desse reajuste. Ele advertiu que muitos deles já avaliam o escalonamento ou parcelamento dos salários dos servidores, especialmente os comissionados.