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Nota do PMDB teve estratégia para ser votada

Timing político

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A nota do PMDB, na qual prega valores do grupo autêntico e questiona a prática dos comandos nacional e do estado, embora sem citar nomes, teve um timing próprio. Sua aprovação, na última segunda-feira, durante a primeira reunião mensal do diretório, ocorreu na mesma semana em que os dirigentes estaduais, a começar pelo presidente do diretório mineiro, Toninho Andrade, estarão em Juiz de Fora. Entre 9h30 e 12h deste sábado, as regionais de Juiz de Fora e de Ubá farão um encontro conjunto, na sede do partido, para avaliar as perspectivas para 2018. Toninho, autor da sugestão para o encontro, deverá estar acompanhado do deputado Rodrigo Pacheco, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, e um dos nomes cotados para uma eventual candidatura própria da legenda ao Governo de Minas.

Vem ou não?

Não há indícios de presença do deputado Adalclever Lopes, presidente da Assembleia Legislativa, e um dos principais defensores da manutenção da aliança do PMDB com o Partido dos Trabalhadores no projeto de reeleição do governador Fernando Pimentel. Adalclever e Toninho têm mantido uma estratégica distância, pois o atual vice-governador pensa exatamente o contrário: quer o PMDB com um nome próprio – que pode ser o dele próprio – na disputa do ano que vem. O deputado Isauro Calais, hoje mais próximo de Adalclever do que de Toninho, está sendo esperado para o evento.

Dilma não vem

A ex-presidente Dilma Rousseff desistiu de voltar seu domicílio eleitoral para Minas Gerais, como chegou a ser dito nos bastidores da política, para tentar uma das duas vagas ao Senado. Ela vai continuar votando no Rio Grande do Sul, estado em que fez toda a sua carreira política, a partir do governo Alceu Collares. Houve também especulações sobre o Rio de Janeiro, onde tem visitado com frequência e até mantido residência transitória. O prazo para filiação partidária ou mudança de domicílio eleitoral termina nesta sexta-feira.

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Fundo eleitoral

Os deputados não deixaram digital no Fundo Eleitoral para a campanha de 2018. A aprovação da verba de R$ 2 bilhões, que vai se juntar a outro R$ 1 bilhão, foi confirmada por voto simbólico das lideranças, mas, em função de um destaque, é possível ver quem apoiou a proposta. O novo fundo será dividido em partes: 2% igualitariamente entre todos os partidos; 35% divididos na proporção do percentual de votos por eles obtidos na última eleição para a Câmara dos Deputados, desde que o partido tenha pelo menos um deputado federal; 48% divididos na proporção do número de representantes na Câmara dos Deputados no dia 10 de agosto de 2017; 15% divididos na proporção do número de representantes no Senado no dia 10 de agosto de 2017. Distribuição aos candidatos: 50% ao candidato a presidente, governador ou senador; 30% aos candidatos a deputado federal; 20% aos candidatos a deputado estadual ou distrital.

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