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Oposição ao Governo tem mais popularidade nas redes sociais; deputado e senador de Minas puxam a fila

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A votação do Projeto de Lei das Fake News, cuja data é incerta, após ter sido retirado da pauta na semana passada – ante o risco de ser derrotado – é um dos primeiros grandes testes do Governo Lula. A discussão em plenário, quando se avaliou a urgência da matéria foi apenas uma amostra, já que muitos partidos favoráveis à votação não garantem, necessariamente, que estarão do lado do Governo quando o mérito do projeto for votado.

As redes sociais têm sido o território mais ativo na discussão, e aí o Governo precisa melhorar a sua performance, pois perde feio para a oposição tanto na Câmara quanto no Senado. Na semana passada, depois de uma primeira amostragem, o Genial/Quaest fechou o monitoramento do Índice de Popularidade Digital, e a oposição aumentou sua vantagem nas redes sociais em comparação com bloco governista.

Na Câmara Federal, o deputado mineiro Nikolas Ferreira continua puxando a fila de popularidade. Em seguida, e pela ordem dos dez mais ativos, estão Fábio Teruel (MDB-SP), que se considera independente; Eduardo Bolsonaro (PL-SP), oposição; Maurício Marcon (Podemos – RS), oposição; Marcel Van Hattem (Novo-RS), oposição; Tiririca (PL-SP), oposição; André Janones (Avante – MG), governista; André Fernandes (PL-CE), oposição; Bia Kicis (PL-SP) oposição, e Deltan Dallagnol (Podemos – PR), oposição.

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No Senado a situação é praticamente a mesma, com um mineiro de oposição puxando a fila. Pela ordem estão os senadores 1º – Cleitinho (Republicanos – MG), oposição; 2º – Flávio Bolsonaro (PL-RJ) PL, oposição; 3º – Sérgio Moro (União – PR), oposição; 4º – Magno Malta (PL-ES), oposição; 5º – Damares Alves (Republicanos – DF), oposição; 6º – Romário (PL-RJ), oposição; 7º – Marcos do Val (Podemos – ES), oposição; 8º – Hamilton Mourão (Republicanos – RS), oposição; 9º – Cid Gomes (PDT-CE), independente, e 10º Marcos Pontes (PL- SP), oposição.

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De acordo com o professor Felipe Nunes, coordenador da Quaest, “esses resultados indicam que parlamentares da oposição conseguem produzir conteúdos de maior alcance, que também são mais curtidos e compartilhados do que parlamentares do Governo. Essa disparidade entre blocos impacta qual narrativa prevalece no debate público.

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