Ação e reação
As declarações do vereador Wanderson Castelar, pelas redes sociais, denunciando ter sido preterido nos discursos do dia 28, na greve geral contra as reformas trabalhista e da Previdência, provocaram forte reação das entidades organizadoras. Em sua página no Facebook, o Fórum Sindical e Popular, que reúne 52 organizações de Juiz de Fora, disse que os discursos foram definidos durante reuniões do fórum para inscrição de entidades, coletivos, movimentos e mandatos. No mesmo documento, esclarece que as inscrições foram feitas previamente para evitar confusões e para que todos fossem contemplados. “O mandato do vereador Wanderson Castelar, que nunca participou de reunião alguma, redigiu e divulgou nas redes sociais críticas mentirosas e desrespeitosas à organização do ato. O fórum sempre foi um espaço aberto à participação de todos.”
Não procede
O vereador Roberto Cupolillo (Betão) também reagiu duramente à publicação de seu colega de bancada na Câmara. “As afirmações do Castelar são uma mentira deslavada. Eu participo de reuniões do fórum e, quando não posso, mando assessoria. O mesmo faz a deputada Margarida Salomão, também citada por ele. Ele não participa das reuniões e chegou no final do ato querendo falar, vendo que havia cerca de 20 entidades que estavam à frente e também não falaram por causa do tempo. Se ele não falou, não tem nada a ver conosco.”
Câmara no ar
Começam oficialmente hoje as transmissões da TV Câmara, em sinal aberto no canal 35.1, e que vão ocorrer no regime de 24 horas. Será incorporados ao evento de inauguração, amanhã, uma série de atrações, como os grupos Etcoetera e Lúdica Música. O Mercado Aberto será uma feira de alimentos com participação de food trucks. Como já ocorre durante todo o mês de maio, no sábado também será realizada mais uma edição da exposição de automóveis antigos da Associação dos Veículos Antigos de JF, (AVA).
Subiu o tom
O prefeito Bruno Siqueira surpreendeu a plateia, ontem, durante debate sobre segurança pública, pelo tom que deu ao seu discurso. Ao lado do secretário de Estado de Segurança Pública, Sérgio Barbosa Menezes, ele foi enfático ao dizer que estava naquele evento para discutir ações práticas para a população, pois não bastava o discurso teórico das causas, que todos já conhecem, quando se esperam medidas que mudem o cenário, destacando a falta de efetivo da Polícia Militar e o sucateamento da Polícia Civil. “São essas respostas que queremos”, destacou.