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Políticos se unem pela causa comum: o Teatro Paschoal Carlos Magno

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Encontro ecumênico
A inauguração do Teatro Paschoal Carlos Magno, na noite de sexta-feira, foi um dos raros momentos em que políticos de diversos partidos estavam sob o mesmo teto em tom amistoso, distante do viés ideológico. Do MDB do prefeito Bruno Siqueira, ao PT do governador Fernando Pimentel – representado pelo secretário de Cultura, Ângelo Oswaldo -, também estavam lideranças do PSDB, do PDT, do PCdoB, do DEM e de outras legendas, num “encontro ecumênico” que teve como um dos principais homenageados o ex-prefeito Mello Reis, da Arena. Antes da solenidade, quando as conversas se desenvolviam no adro do teatro e também na plateia, o único contraponto era o PSTU. Liderado pela professora Victória Mello, que disputou a Prefeitura de Juiz de Fora, o partido fazia uma manifestação na esquina da Rua Halfeld com a Gilberto de Alencar, com duras críticas especialmente aos governos Temer e Pimentel.

Atos políticos
O prefeito Bruno Siqueira, pelo menos por quatro vezes, destacou no seu pronunciamento o governador Fernando Pimentel, pela parceria que permitiu a conclusão das obras do Teatro Paschoal Carlos Magno. Aproveitou para falar das obras de sua administração, no que foi interpretado por alguns dos presentes como um recado tipo “estou no jogo”. O prefeito deve anunciar seu futuro político no fim do mês, mas seu pronunciamento ante um público diverso deu margem para que uma liderança política dissesse que ele, naquele momento, sinalizava ser um bom vice para a reeleição de Fernando Pimentel.

Conversações
O governador não veio ao evento, mas conversou com Bruno na última quinta-feira por um bom período. Tratavam da visita, que acabou não acontecendo, por causa do mau tempo, mas que ganhou viés significativo pelos próximos andamentos do debate político. Bruno tem viagem prevista para Belo Horizonte, esta semana, e pode se encontrar com o deputado Adalclever Lopes, o poderoso presidente da Assembleia e cardeal do MDB, que aposta na aliança com o projeto de reeleição do governador.

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Bateu, levou
Quando falava das parcerias do Governo de Minas com a Prefeitura, destacando o financiamento da Codemig ao projeto de construção do teatro, o secretário de Cultura, Ângelo Oswaldo, foi alertado, em tom de provocação, que estava se esquecendo do ex-governador Alberto Pinto Coelho (também ausente), que assinou o convênio do município com a Codemig. Intelectual e conhecedor como poucos da história mineira, além de ágil na fala, o orador não se intimidou: “De fato, o governador Alberto Pinto assinou o convênio, mas quem pagou foi o Pimentel”, redarguiu. Em seguida, lembrou que é amigo pessoal de Alberto Pinto.

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