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Bruno Siqueira e Rodrigo Mattos lidam com cenários indefinidos

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O prefeito Bruno Siqueira e o presidente da Câmara, Rodrigo Mattos, como foi antecipado pelo Painel, mantiveram um encontro às vésperas da virada do ano para tratar, oficialmente, das relações institucionais entre as duas casas, mas fizeram abordagens de temas leves, por serem, sobretudo, da mesma geração. Quanto à política, a conversa foi curta, pois ambos lidam com cenários indefinidos. O prefeito não sabe como o PMDB, seu partido, irá se comportar nas eleições deste ano. Se depender dos deputados estaduais e federais, será mantida a aliança com o Partido dos Trabalhadores no projeto de reeleição do governador Fernando Pimentel. Se depender dos dirigentes, especialmente o presidente do diretório, Toninho Andrade, haverá candidatura própria para governador.

Depende de Aécio

A situação de Rodrigo envolve um dilema semelhante, cuja origem é o projeto político do senador Aécio Neves. Se ele for candidato à reeleição ou até mesmo ao Governo, num projeto majoritário, o vereador continua na legenda e vai em busca de um mandato de deputado federal. Se Aécio, apenas para manter o foro privilegiado, optar pela Câmara dos Deputados – da qual, aliás, já foi presidente -, a situação é outra. O ponto de corte subiria, entre os tucanos, para a casa dos cem mil votos, número que o próprio Rodrigo considera problemático numa primeira disputa que tem ainda os ingredientes de ser curta e sem financiamento privado. Pode até manter o projeto de deputado federal, mas, certamente, será por outro partido.

Comissões formadas

Já fora da Mesa Diretora da Câmara, como o Painel antecipou, a vereadora Sheila Oliveira ganhou condições de ocupar cargos nas comissões permanentes do Legislativo. E foi o que ocorreu. Em reunião na tarde de quarta-feira, os vereadores definiram as comissões, e ela fará parte de três delas: Direitos da Mulher; Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e Segurança Pública. Quanto à secretaria-geral, ocupada agora pelo vereador Luiz Otávio Coelho (Pardal), há prazo de 60 dias para sua recomposição, mas é provável que antes disso já seja tomada uma decisão por consenso dos próprios vereadores. Veja lista completa das comissões na página 7 e no site da Tribuna.

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Briga por repasses

Vai longe a briga entre o Governo de Minas e a Associação Mineira dos Municípios. Em nota, sua direção diz que não é totalmente verídica a informação do Governo de ter quitado o ICMS de 2017 devido às prefeituras. De acordo com o blog do jornalista Orion Teixeira, a associação, por meio de seu presidente, Julvan Lacerda, destaca que “o Governo não quitou totalmente o devido. O pior ainda é que ele reteve R$ 466 milhões do ICMS que é destinado à Educação. Os prefeitos foram enganados”, acusou. O Palácio, pelo menos até o fim do expediente, não tinha se pronunciado.

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