Pessoas que tiveram acesso ao relatório da comissão de sindicância que apurou denúncias de irregularidades na Empav sinalizaram que a documentação, agora nas mãos do Ministério Público, é consistente, mas evitaram informar o seu teor. O material detalha operações bancárias e até contratos de trabalho que teriam sido firmados e ainda avalia o custo de tais operações para os cofres públicos. Na audiência pública da última quarta-feira, o presidente do Sinserpu, Amarildo Romanazzi, chegou a dizer que havia prejuízo da ordem de R$ 1 milhão, mas estes números não foram confirmados pelas pessoas que viram o documento. O material entregue ao MP também terá avaliação do Conselho Administrativo da Empav, que deverá anunciar as medidas que devem ser tomadas nos próximos dias.