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Há cerca de duas semanas, quando o deputado Marcus Pestana manteve uma conversa reservada com o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, e nela tratou da sucessão, o mundo veio abaixo em alguns gabinetes, afirmando que ele não era o interlocutor autorizado para conduzir as negociações. Na ocasião, o deputado disse ao prefeito que o PSDB teria candidatura própria. Agora, é o próprio Aécio quem assume esse discurso, indicando que o parlamentar falava autorizado quando abordou a questão. A dúvida, agora, é saber quem seria esse candidato. Uns apostam no ex-governador Antonio Anastasia. Outros, no ex-prefeito Pimenta da Veiga. A conferir.

Só depois

Em Juiz de Fora, a questão de nomes saiu de cena. Os políticos que estavam na lista de apostas desautorizaram tacitamente a colocação do tema nas rodas de discussão. A razão seria o risco de exposição prematura. A outra, o pouco apelo que as prefeituras têm significado para os políticos, sobretudo por conta da situação financeira. Tanto nas megalópoles, como São Paulo, quanto nos mais simples municípios o quadro é crítico. Os deputados Margarida Salomão (PT), Júlio Delgado (PSB) e Wadson Ribeiro (PCdoB) preferem levar a discussão para o ano que vem. O que mais se movimenta, principalmente nos bastidores, é o deputado estadual Noraldino Júnior, já atrás de um vice.

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