Em entrevista ao vivo à Rádio CBN, o senador Aécio Neves (PSDB) não descartou qualquer possibilidade de disputar as eleições de 2018. Pode tentar a reeleição, a volta ao Governo do Estado ou até mesmo a uma vaga na Câmara Federal, da qual já foi presidente, mas destacou que é seu grupo político que vai definir todas as questões até meados de março. Ele enfatizou, em vários momentos, que sua meta é derrotar o Partido dos Trabalhadores em Minas, o que deve, inclusive, mudar suas prioridades. Embora destaque a importância da sucessão nacional, na qual a legenda deverá ser representada pelo governador Geraldo Alckmin, por mais de uma vez, enfatizou ser Minas a sua prioridade.
Previdência
Aécio defendeu a implementação de políticas públicas fruto de discussões e de programas de Governo nos quais a economia seria o motor para implemento das demandas sociais. Para isso, no seu entendimento, os partidos precisam rediscutir suas metas e até mesmo seus programas de Governo, além de temas como a reforma da Previdência. Advertiu que, se ela não for aprovada, os aposentados atuais correm o risco de ficar sem receber, e os que se aposentarem no futuro não terão meios para obter o benefício. Até por conta de ser o pleito de 2018 o último em que haverá o instrumento da coligação proporcional. Para ele, os partidos de verdade terão que se fortalecer.
Datafolha
Aécio conversou com os entrevistadores da Rádio CBN por quase meia hora, quando avaliou os números do Datafolha e os recentes embates na Justiça. Disse que não gostaria de ver o ex-presidente Lula preso nem inelegível, mas enfatizou que essa discussão não é política e sim jurídica. Seu propósito seria vencer o dirigente petista nas urnas. De acordo com o Instituto Datafolha, 51% dos entrevistados são favoráveis à inelegibilidade de Lula, enquanto outros 47% são contrários. Dentro da margem de erro, os dois lados se equivalem, indicando que o país está dividido quanto a essa questão. A entrevista completa está no site da Tribuna na seção CBN podcast.
Troca de secretários
Já pensando nas eleições de outubro, os deputados Sávio Souza Cruz (PMDB) e Ricardo Faria (PCdoB) reassumiram seus mandatos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quinta-feira (2), com a publicação das exonerações dos cargos de secretários de Estado de Saúde e de Turismo, respectivamente, no Diário Oficial de Minas Gerais. Os secretários não foram os únicos a deixar o Governo. O Minas Gerais também publicou as exonerações dos secretários de Educação, Macaé Evaristo; Direitos Humanos, Nilmário Miranda, e Esporte, Arnaldo Gontijo. Também está no DO a saída do ouvidor-geral do Estado e secretário dos Fóruns Regionais, Wadson Ribeiro. Filiado ao PCdoB, ele tentará uma vaga na Câmara dos Deputados.