Na pauta do Tribunal
O fim do recesso do Judiciário, que em Brasília causa tanta expectativa na classe política em função da operação Lava Jato, também é acompanhado de perto nas instâncias inferiores, resultado de interesse dos políticos locais. Primeiro suplente na Câmara Municipal, o ex-vereador José Emanuel está de olho no julgamento, em uma das câmaras do Tribunal de Justiça, de processo que tem como réu o atual vereador André Mariano, por iniciativa do Ministério Público, sob o argumento de o vereador ter utilizado a igreja para benefício eleitoral. Na primeira instância, ele teria sido condenado a pagar multa de R$ 70 mil, mas o MP recorreu, pois quer também a cassação do registro do parlamentar. A matéria está na pauta de hoje.
Disputa
A deputada Margarida Salomão comemorou o acordo fechado entre o seu partido, PT, e o PDT para o lançamento da candidatura do deputado André Figueiredo à presidência da Câmara. Segundo ela, a bancada de oposição deve receber ainda o apoio do PSOL e da Rede. São cinco candidatos: Rodrigo Maia (DEM), André Figueiredo (PDT), Jovair Arantes (PTB), Júlio Delgado (PSB), como candidato avulso, e Rogério Rosso (PSD), também avulso.
Prestígio
A posse de Ricardo Francisco na presidência da Emcasa teve um convidado especial. Para prestigiar o irmão, o ex-deputado Roberto Jefferson deslocou-se de Petrópolis para a solenidade. Famoso por ter dado o passo inicial nas denúncias do mensalão, Jefferson, aos poucos, está voltando à política, após enfrentar um câncer. Entre seus planos está a disputa de uma das cadeiras da Câmara dos Deputados pelo Rio de Janeiro.
Digitalização
O grupo de trabalho coordenado pelo diretor administrativo da Câmara, Cloves Santos, responsável pela digitalização de todo o processo operacional do Legislativo, fez ontem mais uma rodada de discussão, após visita à Câmara de São Paulo. A meta é digitalizar todo o processo, a partir de 2017, e, com a economia a ser feita, digitalizar toda a documentação da Câmara, mas esta etapa não tem data para ser iniciada. A redução de papel deve girar em torno de 60%, o que, no seu entendimento, dará mais agilidade, economia e segurança às ações da instituição. O grupo deve ir também a Vitória, onde já há uma experiência nesse sentido.