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Quem foi “Takão”, dentista que conquistou os títulos mundiais de futsal em 1992 e 1996

foto takao unsplash
(Foto: Unsplash)
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A Copa do Mundo de Futsal da FIFA teve início em 1989, com a primeira edição nos Países Baixos, a Holanda. Desde então, foram nove edições, com a 10º sendo disputada atualmente no Uzbequistão.

Durante os jogos, grandes nomes do futsal sempre fazem história em plataformas com bônus sem depósito e no mundo do esporte. É importante frisar que aposta é assunto para adultos. Em cada edição, novos personagens ganham destaque, e um dos mais memoráveis foi Takão.

O ex-treinador foi campeão mundial de futsal pelo Brasil em 1992 e 1996, competições disputadas em Hong Kong e na Espanha, respectivamente. Porém, Takão chamou a atenção não apenas pelo comando em quadra, mas também pela sua profissão fora dela, já que era dentista e professor.

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Quem foi Takão?

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Eustáquio Araújo, conhecido como Takão, foi o treinador brasileiro responsável por duas conquistas da Copa do Mundo de Futsal.

Formado em odontologia desde a década de 60, Takão combinava o seu tempo entre ser treinador, dentista e professor. A carreira como comandante começou no Arsenal, uma equipe de Futsal de Belo Horizonte, do Colégio Santo Antônio.

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Na década de 1980, Takão concluiu seus estudos de especialização em ortodontia nos Estados Unidos e tornou-se professor. Além disso, passou a ser treinador de futsal do Minas Tênis Clube.

Durante um torneio em São Paulo, comandando o Minas, Takão recebeu um convite da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) para se tornar o novo treinador do país.

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Embora inicialmente tenha considerado recusar, sua esposa o incentivou a aceitar o convite. Mesmo sem salários, deixou claro que era dentista e professor, não abandonando, assim, suas outras profissões.

Com isso, a CBFS acordou em sempre informar Takão dos compromissos com três meses de antecedência, para que ele organizasse a sua agenda. Outro ponto é que os treinos da seleção passaram a ser em Belo Horizonte, para facilitar a logística.

Em entrevista ao Globo Esporte, Takão relembrou a conversa e explicou o motivo da falta de remuneração, uma condição que ele mesmo reivindicou:

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“Não quero ganhar nenhum centavo, não quero ser remunerado. Aí me perguntaram o motivo. Eu disse: “O dia que vocês me encherem o saco, eu saio. Eu não estou aqui por conta do salário. Eu estou porque eu gosto do que estou fazendo e acho que esse desafio vai ser legal para mim”, relembrou.

Takão comandou o país por mais de 10 anos, conquistando 18 de 19 torneios disputados, um exemplo de sucesso, além de ser fundamental para o período de evolução do futsal no país.

Ele foi o treinador que convocou pela primeira vez para a seleção duas estrelas, Manoel Tobias e Falcão. Porém, em 2000, decidiu focar de vez na odontologia, atendendo em clínicas e dando aulas. Portanto, acabou deixando o cargo da seleção e também se despedindo do futsal.

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