O whey protein, suplemento amplamente utilizado para ganho de massa muscular, pode estar prestes a dividir espaço com uma nova fórmula. Batizada de PeptiStrong, a proteína inovadora, derivada da fava – vegetal semelhante ao feijão –, apresenta alta biodisponibilidade e promete revolucionar o mercado fitness. Mas o consumo excessivo de proteínas ainda levanta dúvidas sobre os impactos no organismo.
O que é o PeptiStrong e por que ele pode substituir o Whey
O PeptiStrong é composto por peptídeos extraídos da proteína da fava, oferecendo benefícios como ganho de massa muscular, recuperação física e tratamento de sarcopenia – a perda de força e músculo associada ao envelhecimento.
“Os primeiros estudos mostram que o PeptiStrong estimula a síntese proteica de forma mais eficaz que o whey protein, mesmo em doses menores”, explica o médico Leonardo Ferreira, especializado em nutrologia.
O diferencial do PeptiStrong está em sua criação: é um dos primeiros suplementos desenvolvidos com o auxílio de inteligência artificial. Segundo Ferreira, a tecnologia identificou os componentes ideais para estimular a síntese proteica, acelerando a recuperação muscular. Embora ainda em estudo, o suplemento é considerado seguro, desde que consumido com acompanhamento médico ou nutricional.
“Qualquer substância pode causar sensibilidade ou alergia, mas a dose eficaz baixa do PeptiStrong sugere ainda mais segurança”, afirma o especialista, que reforça a importância de avaliar as necessidades individuais de cada pessoa antes de iniciar a suplementação.
Os perigos do consumo excessivo de proteínas
Enquanto o PeptiStrong se destaca por sua eficiência em doses reduzidas, o consumo exagerado de proteínas em geral pode trazer riscos. A nutricionista Jéssica Barreto alerta que o excesso de calorias, independentemente da fonte, pode ser prejudicial. No caso das proteínas, o corpo transforma o excedente em glicose ou gordura, dependendo da demanda energética.
“Em pessoas saudáveis, o consumo elevado de proteínas não sobrecarrega os rins, como se acredita popularmente, mas isso muda em indivíduos com doenças renais ou predisposição genética”, pontua Barreto.
Para evitar problemas, a recomendação é equilibrar a dieta, garantindo a ingestão ideal de todos os macronutrientes. “Os rins de uma pessoa saudável são perfeitamente capazes de processar e excretar o excesso de proteínas sem danos graves ao organismo”, explica a especialista.
O surgimento do PeptiStrong sinaliza uma nova era para os suplementos alimentares, mas o equilíbrio alimentar e o consumo consciente continuam sendo as melhores práticas para manter a saúde.