A Petrobras assinou um contrato emergencial com a Azul Linhas Aéreas para assegurar a continuidade das operações da Unidade da Amazônia, após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspender o Certificado de Operador Aéreo (COA) da Voepass/Map.
A suspensão ocorreu devido a falhas identificadas pela Anac nos processos de gestão e segurança operacional da empresa, além da incapacidade de atender às condições necessárias para manter a certificação. Como resultado, os voos da Voepass, que operava com seis aeronaves e atendia 17 destinos, foram interrompidos.
Contrato da Petrobras com a Azul
A Petrobras justificou sua escolha pela Azul Linhas Aéreas, ressaltando que a companhia já possuía uma avaliação positiva da área de Logística da estatal. Além disso, a Azul é reconhecida por sua qualificação no Programa de Excelência Operacional para Transporte Aéreo e Marítimo (Peotram), que assegura altos padrões de segurança e eficiência.
Em comunicado oficial, a Petrobras afirmou que tomará todas as providências necessárias para garantir a segurança das operações aéreas. A empresa destacou que, apesar de se tratar de uma medida emergencial, não há riscos para as operações, uma vez que a Azul é uma operadora experiente e apta a atender às necessidades da Unidade da Amazônia.
Situação da Voepass
Após a suspensão das atividades da Voepass, a Anac intensificou a fiscalização sobre a empresa, que tentou retomar seus voos por meio de um plano corretivo. Esse plano inclui medidas como a introdução de aeronaves reservas, a capacitação adicional de mecânicos e a implementação de ações para aumentar a segurança operacional.
Apesar da suspensão, a Voepass assegurou que está trabalhando para corrigir as falhas e retomar suas operações o mais rápido possível, com o suporte de auditorias externas. A Anac, por sua vez, afirmou que a empresa poderá retomar suas atividades caso consiga demonstrar que as não conformidades foram resolvidas conforme os padrões exigidos.
A agência também ressaltou que, enquanto a situação não for regularizada, a redistribuição dos slots de voo ocorrerá para garantir a continuidade das operações nos aeroportos mais movimentados. Caso as falhas persistam, a Voepass poderá perder esses slots, o que prejudicaria ainda mais sua capacidade operacional.