A menopausa é um período de intensas mudanças hormonais que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Entre os sintomas mais comuns estão ondas de calor, alterações de humor e insônia, impactando diretamente a qualidade de vida.
Vale mencionar que, embora a terapia de reposição hormonal (TRH) seja amplamente utilizada, nem todas as mulheres podem ou desejam recorrer a esse método. Vale mencionar que um novo medicamento não hormonal surge como uma alternativa promissora para aliviar os sintomas, especialmente os distúrbios do sono.
Nova opção para reduzir sintomas sem hormônios
A farmacêutica Bayer solicitou em 2024 o registro do elinzanetant nos Estados Unidos. O medicamento passou por testes clínicos de fase 3, nos quais demonstrou redução significativa da frequência e gravidade dos fogachos (ondas de calor) em comparação com o placebo.
Além disso, os estudos apontam para melhoria na insônia, um dos sintomas mais debilitantes da menopausa.
Dessa forma, o elinzanetant se torna uma alternativa para mulheres que não podem utilizar terapia hormonal, como aquelas com histórico de câncer de mama.
Vale mencionar que o medicamento age modulando um grupo de neurônios sensíveis ao estrogênio, que, durante a menopausa, se tornam hiperativos e desregulam a temperatura corporal. Com isso, o tratamento não apenas ameniza os fogachos, mas também melhora o sono e outros desconfortos da menopausa.
Outras abordagens para tratar a menopausa
É importante mencionar que, além do novo medicamento, existem outras formas de tratamento para os sintomas da menopausa. Entre as principais opções estão:
- Terapia Hormonal (TRH): Utilização de estrogênio isolado ou combinado com progesterona para aliviar os sintomas.
- Antidepressivos em baixas doses: Podem ajudar a controlar alterações de humor e ondas de calor.
- Suplementação: O magnésio quelato auxilia na insônia e irritabilidade, enquanto a vitamina D é essencial para a saúde óssea.
- Mudanças no estilo de vida: Uma alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas contribuem para o bem-estar.
Outro detalhe importante é que cada mulher deve buscar orientação médica para avaliar a melhor abordagem para o seu caso. A decisão sobre o tratamento deve levar em conta os benefícios e riscos individuais, garantindo mais qualidade de vida durante essa fase.