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Trabalhadores da Volkswagen denunciam mortes, agressões e ameaças

Por Karoline Calumbi
06/02/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Foto: Reprodução/Revista Veja

Foto: Reprodução/Revista Veja

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com uma ação civil pública contra a Volkswagen do Brasil por trabalho escravo e tráfico de pessoas na Fazenda Vale do Rio Cristalino, localizada no município de Santana do Araguaia (PA).

O processo, ajuizado em dezembro de 2024, pede que a empresa seja responsabilizada pelos abusos cometidos entre as décadas de 1970 e 1980 e pague uma indenização de R$ 165 milhões por danos morais coletivos.

Vale mencionar que as investigações apontam que a fazenda, operada por uma subsidiária da Volkswagen, submetia trabalhadores a condições degradantes, jornadas exaustivas e servidão por dívida.

Outro detalhe importante é que o caso tramita na Vara do Trabalho de Redenção (PA) e reforça a necessidade de responsabilização das empresas envolvidas em graves violações de direitos humanos no período da ditadura militar.

Volkswagen acusada por mortes, violência e vigilância armada

Segundo documentos reunidos pelo padre Ricardo Rezende Figueira e entregues ao MPT em 2019, os trabalhadores da Fazenda Volkswagen viviam em situação análoga à escravidão.

Os relatos indicam falta de tratamento médico para doenças como malária, impedimento de saída da propriedade devido a dívidas ou vigilância armada, além de alojamentos insalubres, sem água potável e com alimentação precária.

Vale mencionar que o MPT realizou audiências com representantes da montadora entre 2022 e 2023 para negociar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), mas a Volkswagen se retirou das discussões em março de 2023, recusando-se a assumir a responsabilidade pelos fatos.

Isso porque a empresa nega envolvimento direto com as práticas denunciadas, alegando que a gestão da fazenda era conduzida por sua subsidiária, a Companhia Vale do Rio Cristalino Agropecuária Comércio e Indústria (CVRC).

Volkswagen e violações trabalhistas

Outro detalhe importante é que este não é o primeiro caso em que a Volkswagen enfrenta processos por violações de direitos humanos no Brasil.

Em 2020, a empresa assinou um acordo de R$ 36 milhões em indenizações por cumplicidade com a repressão da ditadura militar em sua fábrica de São Bernardo do Campo (SP). Parte do montante foi destinada a pesquisas sobre a relação entre grandes empresas e o regime autoritário.

Agora, o MPT exige que a Volkswagen implemente medidas efetivas de combate ao trabalho escravo e crie mecanismos de denúncia para trabalhadores em suas cadeias de suprimentos. Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) investiga outras 14 empresas suspeitas de envolvimento com práticas semelhantes no mesmo período.

Karoline Calumbi

Karoline Calumbi

Jornalista pela UFRRJ, universidade da baixada do Rio de Janeiro. Apaixonada pela profissão e dedicada em diariamente informar e entreter os leitores.

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