Na última terça-feira (25), um apagão de grandes proporções atingiu quase todo o Chile, afetando milhões de pessoas e comprometendo serviços essenciais em diversas regiões. O impacto também se estendeu à aviação, com a Latam Airlines enfrentando problemas operacionais devido à instabilidade em seus sistemas.
É importante mencionar que a Latam foi diretamente afetada pela falha elétrica, ficando sem sistema de reservas e sem comunicação eficiente para coordenar pousos e decolagens. Isso resultou em atrasos e dificuldades para os passageiros que tinham voos programados no Chile e em outros países, incluindo o Brasil.
A companhia aérea confirmou que algumas operações precisaram ser feitas manualmente, como o registro de passageiros e a contagem de embarcados, para minimizar os transtornos causados pela instabilidade. Passageiros e agentes de viagens foram orientados a verificar diretamente com a Latam a situação de seus voos.
Operações normalizadas na quarta
Por meio de nota, a Latam informou que as operações foram normalizadas ainda na quarta-feira (26), “sem atrasos ou cancelamentos de voos domésticos e internacionais para Santiago devido à falta de energia elétrica que afetou um número significativo de localidades no Chile na terça-feira (25/2).” Ainda no posicionamento, “a Latam reforça que os clientes impactados pelo apagão na terça-feira (25/2) poderão alterar seus voos programados da seguinte forma diretamente na seção Minhas Viagens em latam.com:
1) Em caso de voo cancelado ou com atraso acima de 30 minutos, será possível alterar a data da viagem ou solicitar o reembolso do bilhete sem qualquer custo até um ano a partir de 25 de fevereiro às 21h.
2) Em caso de voo não cancelado e/ou reprogramado de/para Santiago (Chile) nos dias 25 e 26 de fevereiro, será possível alterar a viagem sem nenhum custo para voar até 4 e 5 de março de 2025, respectivamente.”
Consequências do apagão no Chile
De acordo com o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres do Chile (Senapred), a interrupção no fornecimento de energia afetou regiões desde Arica e Parinacota, no extremo norte, até Los Lagos, no sul do país. A capital, Santiago, onde reside metade da população chilena, também foi impactada.
O governo chileno declarou estado de emergência e determinou um toque de recolher entre 22h e 6h para evitar caos nas ruas. Serviços essenciais, como hospitais e comunicação telefônica, enfrentaram falhas, e algumas instituições precisaram recorrer a geradores para manter operações críticas.
O Aeroporto de Santiago conseguiu continuar funcionando graças a sistemas de energia reserva. No entanto, os transtornos foram inevitáveis, e a Latam foi uma das empresas mais prejudicadas no setor aéreo.
Expectativa de normalização da Lata
Ainda não há uma previsão exata para a normalização dos serviços afetados. O governo chileno investiga as causas da falha elétrica e trabalha para restabelecer a estabilidade do sistema.
Vale mencionar que passageiros que possuem voos programados com a Latam devem continuar acompanhando atualizações diretamente com a companhia. É importante mencionar que a empresa está tomando medidas para minimizar os impactos, mas atrasos e perdas de conexões ainda podem ocorrer nos próximos dias.
Outro detalhe importante é que, além do setor aéreo, outras áreas foram seriamente afetadas, incluindo transportes urbanos, mineração e fornecimento de serviços básicos. Isso porque o apagão atingiu diversas regiões estratégicas para a economia chilena.