A esteatose hepática grau 3, também conhecida como esteatose hepática avançada, é uma condição de alta gravidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no fígado. De acordo com o Ministério da Saúde, esse estágio da doença pode resultar em complicações sérias, como fibrose, cirrose e insuficiência hepática.
Dessa forma, vale reforçar que identificar os sintomas precocemente é essencial para evitar a progressão do quadro e garantir um tratamento eficaz.
Os principais sintomas da esteatose hepática grau 3
Os sinais da esteatose hepática grau 3 são mais intensos e frequentes em comparação com os estágios iniciais da doença. Sendo assim, entre os sintomas mais comuns estão:
- Dor no lado direito do abdômen: O fígado inflamado pode causar um desconforto persistente nessa região.
- Inchaço abdominal e nas pernas: A retenção de líquidos é um dos sinais da disfunção hepática.
- Cansaço e fraqueza: A redução da capacidade do fígado em metabolizar nutrientes afeta a disposição.
- Perda de apetite e emagrecimento sem explicação: A doença pode interferir na digestão e no metabolismo.
- Icterícia: Pele e olhos amarelados são sinais de comprometimento hepático avançado.
- Náuseas e vômitos: Podem ocorrer devido à dificuldade do organismo em processar gorduras.
- Fezes claras e urina escura: Indicadores de que o fígado não está metabolizando corretamente a bilirrubina.
- Confusão mental e dificuldade para dormir: A doença pode afetar o funcionamento do cérebro, causando alterações cognitivas.
Outro detalhe importante é que, em alguns casos, os sintomas podem ser sutis, dificultando o diagnóstico precoce. Por isso, exames regulares são fundamentais para monitorar a saúde hepática.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da esteatose hepática grau 3 é feito por meio de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. O histórico médico do paciente é avaliado, levando em consideração fatores como obesidade, diabetes e consumo excessivo de álcool.
Além disso, exames de sangue ajudam a medir os níveis de enzimas hepáticas, colesterol e glicose, enquanto ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética auxiliam na determinação do grau da doença. Em casos mais graves, a bópsia hepática pode ser necessária para avaliar a extensão dos danos no fígado.
O tratamento inclui mudanças no estilo de vida, essenciais para conter a progressão da doença e evitar complicações mais graves. Dessa forma, as principais medidas para prevenir a doença são:
- Dieta equilibrada: Reduzir o consumo de gorduras, açúcares e alimentos ultraprocessados, priorizando frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras.
- Prática de exercícios físicos: Caminhadas, corrida e musculação ajudam a controlar o peso e melhorar o metabolismo.
- Evitar álcool: O consumo de bebidas alcoólicas pode piorar a inflamação e acelerar o desenvolvimento da cirrose.
- Controle de doenças associadas: Monitorar diabetes, colesterol alto e hipertensão é essencial para um bom prognóstico.