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Seu nome pode continuar sujo após pagar a dívida

Por Leticia Florenço
07/06/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Dívida - Reprodução

Dívida - Reprodução

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Pagar uma dívida representa para muitos brasileiros um importante passo rumo à estabilidade financeira e à melhoria do crédito. A expectativa é de que, após quitar o débito, o nome seja rapidamente limpo dos cadastros de inadimplência.

No entanto, na prática, não é incomum que o CPF continue com restrições mesmo após o pagamento, causando frustração e dúvidas sobre o que pode estar ocorrendo.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, uma vez quitada a dívida, o nome do consumidor deve ser retirado dos cadastros de proteção ao crédito no prazo de até cinco dias úteis a partir da confirmação do pagamento.

Esse dispositivo legal visa garantir que o processo seja célere e evite prejuízos ao consumidor, mas seu início depende diretamente da comunicação do pagamento pelo credor.

Responsabilidade do credor

A responsabilidade de informar o pagamento e solicitar a exclusão do nome dos cadastros de inadimplência recai sobre o credor, ou seja, a empresa que concedeu o crédito.

Os principais órgãos como Serasa, SPC e Boa Vista recebem essas informações, mas se ocorrer qualquer atraso ou falha na comunicação, o nome permanecerá negativado.

Caso a atualização não seja efetuada dentro do prazo legal, o consumidor tem respaldo para buscar reparação, inclusive acionando a Justiça e requerendo indenização por eventuais danos morais.

Por que o nome pode continuar sujo mesmo após o pagamento

Existem diversas razões que podem explicar a manutenção do CPF com restrições mesmo após a quitação do débito. Em alguns casos, o sistema da empresa pode demorar para confirmar o pagamento, principalmente em períodos de final de semana ou feriados.

Falhas internas e erros administrativos também são fatores comuns, já que problemas na comunicação entre o credor e os birôs de crédito podem atrasar o processo de remoção do registro negativo.

Ademais, se o pagamento realizado foi apenas parcial ou se houver pendências adicionais, o nome não será limpo até a quitação completa de todas as dívidas. Outro fator é a possibilidade de dados incorretos ou inconsistências cadastrais, que impedem a atualização correta.

Em situações ainda mais delicadas, casos de boletos falsos ou golpes podem fazer com que o pagamento não seja reconhecido, mantendo o débito ativo.

A diferença entre negativação e protesto em cartório

É fundamental compreender que há distinções entre a negativação nos birôs de crédito e o protesto em cartório. Enquanto a negativação ocorre por meio de registros eletrônicos que restringem o acesso ao crédito, o protesto é uma medida formal realizada em cartório para formalizar o inadimplemento.

Após o pagamento de uma dívida protestada, o consumidor deve tomar a iniciativa de solicitar a baixa do protesto diretamente no cartório, apresentando os comprovantes do pagamento, já que essa remoção não é feita automaticamente.

O que fazer se o nome não for limpo no prazo

Caso seu nome continue sujo depois do prazo de cinco dias úteis e o pagamento esteja devidamente comprovado, o primeiro passo é entrar em contato diretamente com o credor. Solicite a confirmação do pagamento e a atualização dos dados junto aos órgãos de proteção ao crédito.

É importante verificar seu CPF por meio de plataformas como Serasa ou SPC para identificar se há pendências ou se algum erro persistente está mantendo o registro negativo. Manter todos os comprovantes de pagamento organizados é essencial, pois estes serão utilizados para comprovar a quitação do débito.

Se as tentativas de resolução amigável não surtirem efeito, o caminho pode passar pelo registro de uma reclamação no Procon ou até mesmo pela busca de auxílio jurídico para entrar com uma ação judicial e exigir a retirada do nome, com o direito à indenização por danos morais.

Como evitar problemas futuros

Para evitar a repetição desse tipo de situação, é importante que o consumidor adote medidas preventivas. Negociar diretamente com o credor e utilizar canais oficiais pode reduzir riscos. Desconfie de intermediários e propostas que pareçam “milagrosas” para renegociar dívidas.

Após o pagamento, é fundamental confirmar se a baixa dos registros foi efetivamente realizada, podendo inclusive se cadastrar em alertas dos birôs de crédito, como Serasa e Boa Vista, para acompanhar o status do seu CPF.

O consumidor deve estar atento à necessidade de monitorar se o nome foi, de fato, limpo dos cadastros de inadimplência.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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