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Senha de internet em presídio era vendida por R$ 5 mil por policiais

Por Karoline Calumbi
22/03/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Senha de internet em presídio era vendida por R$ 5 mil por policiais - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Senha de internet em presídio era vendida por R$ 5 mil por policiais - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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A Polícia Civil começou, na última sexta-feira (14), a Operação Assepsia, que investiga um esquema de corrupção no Centro de Detação Provisória (CDP) de Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá. Dois policiais penais foram presos preventivamente por supostamente venderem a senha da internet da unidade prisional para detentos pelo valor de R$ 5 mil.

Vale mencionar que as investigações tiveram início em 2024, após a tentativa frustrada de entrada de um colchão recheado com entorpecentes no CDP. A partir desse episódio, a Polícia Civil passou a monitorar possíveis irregularidades na unidade. Durante a operação, foram cumpridos oito mandados judiciais contra três policiais penais, sendo que dois deles foram presos.

Nas buscas realizadas no presídio e nas residências dos investigados, as autoridades apreenderam um roteador de internet no armário de um dos policiais, além de celulares, chips, arma de fogo, munições e dinheiro.

Outro detalhe importante é que a suspeita é de que os policiais tenham se associado a detentos para facilitar a entrada de aparelhos telefônicos e drogas na unidade, além de cobrarem para liberar o acesso à internet.

Venda de senha de internet não era o único crime

A investigação também apura a ocorrência do crime de coação no curso do processo. Isso porque um dos policiais é suspeito de ter oferecido dinheiro a um reeducando para que alterasse seu depoimento na delegacia. Diante da recusa, o detento teria passado a sofrer ameaças de morte dentro do presídio.

Outro detalhe importante é que um terceiro policial penal está sendo investigado pelo crime de concussão, sob a suspeita de coagir um preso a assinar procurações e documentos que o beneficiariam na exploração de minério.

A Polícia Civil segue apurando o caso e busca entender a extensão do esquema, bem como possíveis outros envolvidos. Vale mencionar que casos semelhantes já foram registrados no Brasil, como a investigação sobre a venda de senhas de acesso a sistemas da Polícia Militar de São Paulo por até R$ 50 mil, usada por criminosos para monitorar viaturas e facilitar fugas.

Karoline Calumbi

Karoline Calumbi

Jornalista pela UFRRJ, universidade da baixada do Rio de Janeiro. Apaixonada pela profissão e dedicada em diariamente informar e entreter os leitores.

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