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Risco de depressão aumenta em 58% com alimentos ultraprocessados

Por Karoline Calumbi
29/04/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Fast food chinesa vai chegar ao Brasil e é maior que o McDonald's - Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Fast food chinesa vai chegar ao Brasil e é maior que o McDonald's - Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) divulgaram, no Journal of Academy of Nutrition and Dietetics, resultados preocupantes sobre o impacto dos alimentos ultraprocessados na saúde mental e física da população.

O estudo, baseado em dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), revelou que indivíduos que consomem esses produtos em grande quantidade têm um risco 58% maior de desenvolver depressão persistente.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas no mundo vivem com depressão, sendo esta a principal causa de incapacidade global. Os resultados da pesquisa reforçam a necessidade urgente de repensar padrões alimentares, especialmente frente ao crescimento do consumo de ultraprocessados no Brasil.

A influência dos alimentos ultraprocessados na saúde mental e física

O estudo da FMUSP identificou que o consumo elevado de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, salgadinhos, embutidos e alimentos instantâneos, não apenas reduz a ingestão de nutrientes essenciais, como fibras e antioxidantes, mas também promove inflamações sistêmicas e desequilíbrios na microbiota intestinal.

Isso porque o intestino e o cérebro estão diretamente conectados, e alterações nessa relação podem levar a neuroinflamação, mudanças na produção de neurotransmissores e, consequentemente, ao desenvolvimento de transtornos como o estresse e a depressão.

Vale mencionar que pesquisas complementares, como as realizadas pela Fiocruz em parceria com a ACT Promoção da Saúde e a Vital Strategies, indicam que o consumo de ultraprocessados gera um impacto anual de R$ 933,5 milhões no Sistema Único de Saúde (SUS), além de representar perdas econômicas que ultrapassam R$ 10,4 bilhões devido a mortes prematuras.

Aumento do consumo preocupam especialistas

Outro detalhe importante é que entre 2013 e 2023, o consumo de ultraprocessados no Brasil aumentou 5,5%, segundo o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP. Isso reflete uma tendência impulsionada pela urbanização, rotinas aceleradas e a oferta crescente de produtos industrializados a preços acessíveis.

Além disso, estudos mostram que o consumo de ultraprocessados está associado a um risco 12% maior de morte prematura e a doenças crônicas como câncer colorretal, doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e demência.

Sendo assim, especialistas recomendam a redução do consumo desses produtos e a priorização de alimentos in natura ou minimamente processados.

Karoline Calumbi

Karoline Calumbi

Jornalista pela UFRRJ, universidade da baixada do Rio de Janeiro. Apaixonada pela profissão e dedicada em diariamente informar e entreter os leitores.

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