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Risco de colisões e detritos espaciais aumenta com efeito estufa

Por Yasmin Henrique
13/03/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Risco de colisões e detritos espaciais aumenta com efeito estufa

Lixo espacial (Foto: reprodução/QuantumEdge/Freepik)

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Com base em modelos atmosféricos, um estudo publicado na Nature Sustainability projeta os impactos das mudanças climáticas na capacidade orbital da Terra até 2100. A pesquisa indica que o aumento das emissões de gases de efeito estufa pode comprometer significativamente a segurança e a quantidade de satélites que podem permanecer em órbita ao redor do planeta.

O estudo destaca que o aumento das concentrações de CO₂ e outros gases de efeito estufa resfria e comprime a termosfera, camada superior da atmosfera onde operam a maioria dos satélites em órbita baixa. Com a densidade atmosférica reduzida, o arrasto sobre os detritos espaciais diminui, prolongando sua permanência em órbita e elevando o risco de colisões.

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Colisões espaciais

O aumento do número de satélites em órbita baixa intensifica o risco de colisões e pode levar à Síndrome de Kessler, um efeito em cadeia que torna o ambiente orbital ainda mais perigoso. O estudo estima que, até o final do século, a capacidade de satélites entre 200 e 1.000 quilômetros de altitude pode diminuir entre 50% e 66%, dependendo do nível de emissões de gases estufa.

No pior cenário, com emissões descontroladas, essa capacidade poderia cair para um intervalo entre 25 e 40 milhões de satélites. Os pesquisadores criaram o conceito de Capacidade Instantânea de Kessler (IKC) para avaliar os impactos desse fenômeno.

Esse modelo estima a quantidade máxima de satélites que podem operar com segurança em uma determinada altitude sem comprometer o equilíbrio dos detritos espaciais. Para isso, leva em conta fatores como a massa e o raio dos satélites, além do comportamento dos detritos na órbita.

Estufa na atmosfera

A redução da densidade da termosfera também prolonga a permanência em órbita de satélites sem capacidade de manobra, tornando o ambiente espacial ainda mais congestionado. Atualmente, as normas exigem que esses satélites sejam desorbitados em até 25 anos após o fim de suas operações.

No entanto, com a atmosfera mais rarefeita, esse processo pode demorar ainda mais, aumentando o risco de colisões e agravando o problema da poluição orbital. Embora haja soluções tecnológicas para a remoção de satélites e detritos, os pesquisadores enfatizam que a maneira mais eficaz de minimizar o problema é reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

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Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.

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