Após uma década longe dos palcos brasileiros, Lady Gaga finalmente retornou ao país com um espetáculo gratuito realizado na praia de Copacabana, no último sábado, 3 de maio.
A apresentação, que integrou o festival “Todo Mundo no Rio”, atraiu uma multidão estimada em 2,1 milhões de pessoas. Entre músicas, coreografias marcantes e interações com os fãs, a artista norte-americana reafirmou sua popularidade no Brasil.
Apesar do sucesso absoluto de público e repercussão, o evento não alcançou a maior marca de espectadores reunidos na icônica orla carioca.
Público de Copacabana não bateu recorde em show de Lady Gaga
O show de Lady Gaga em Copacabana foi repleto de energia e emoção. Com figurinos ousados e uma produção de alto nível, a cantora percorreu sucessos como Bad Romance, Born This Way e Shallow, em um espetáculo que durou cerca de duas horas.
A performance contou com efeitos visuais, mensagens de apoio à diversidade e momentos de forte conexão com os fãs. O evento aconteceu sob forte esquema de segurança e foi acompanhado por transmissões ao vivo em diversos canais, além de cobertura internacional.
Apesar da grandiosidade do evento, a marca de maior público já registrado na praia de Copacabana não ficou nem com Gaga e nem com a cantora Madonna, que se apresentou no mesmo local um ano antes. Esse recorde ainda pertence ao Papa Francisco, falecido na última Páscoa.
Em 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), cerca de 3,7 milhões de pessoas estiveram presentes na missa de encerramento conduzida pelo pontífice no local.
Na época, a praia de Copacabana se transformou em um grande espaço de fé, reunindo jovens de diversos países em uma cerimônia que entrou para a história.
A celebração, marcada por mensagens de paz e apelo à justiça social, teve forte impacto religioso, social e econômico, mobilizando voluntários e gerando impulso significativo ao turismo local.
Evento em Copacabana era alvo de atentado
No entanto, o domingo seguinte ao show de Gaga trouxe um alerta sombrio. A Polícia Civil do Rio de Janeiro revelou que evitou um plano de ataque terrorista que visava o evento em Copacabana.
A operação, batizada de “Fake Monster”, desmontou um grupo que pretendia realizar atentados com explosivos e coquetéis molotov durante o show, com o objetivo de atingir, sobretudo, o público LGBTQIA+ e crianças.
Segundo as autoridades, os suspeitos foram localizados no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro e vinham recrutando adolescentes em redes sociais, promovendo conteúdos violentos e discursos de ódio.
A ação da polícia, realizada de forma sigilosa, foi decisiva para garantir a segurança do evento e evitar uma tragédia de grandes proporções.