A prova de vida do INSS, que costumava gerar dúvidas entre os beneficiários, passou por alterações recentes que tornaram o procedimento mais simples e acessível. Com as novas regras, não é mais necessário comparecer presencialmente às agências, o que traz uma grande comodidade, especialmente para os segurados com dificuldades de mobilidade ou que vivem em regiões distantes.
Atualmente, a comprovação de vida pode ser realizada de forma indireta, utilizando registros públicos já disponíveis, o que simplifica o procedimento e torna o processo mais ágil. Embora os segurados ainda precisem realizar a prova de vida a cada dez meses, o deslocamento até uma agência não é mais necessário.
Prova de vida
Algumas atividades que podem ser utilizadas como prova de vida incluem a atualização do título de eleitor com biometria, a renovação da CNH, a inserção ou atualização de informações no Cadastro Único (CadÚnico) e o saque de benefícios em caixas eletrônicos que utilizam biometria. Transações realizadas em bancos que exigem autenticação biométrica também são válidas para cumprir esse requisito.
Se o beneficiário não realizar nenhuma dessas ações no período determinado, ele ainda contará com um prazo extra de seis meses para regularizar a situação antes que o benefício seja bloqueado. Para evitar transtornos, é recomendável manter os documentos pessoais atualizados e acessar regularmente o portal Meu INSS, onde é possível consultar informações, verificar pendências e resolver problemas de forma prática e remota.
Suspensão dos bloqueios
Pelos próximos seis meses, o INSS não efetuará bloqueios devido à ausência de comprovação de vida, de acordo com a portaria 83, emitida pelo Ministério da Previdência Social em 17 de janeiro de 2025. Embora a exigência anual da prova de vida permaneça válida, houve mudanças significativas no método de verificação.
A autarquia tem investido na melhoria do processo de verificação por meio do cruzamento de informações com bases de dados governamentais e na ampliação de parcerias para tornar o sistema mais eficiente. A suspensão dos bloqueios também pode ser estendida por mais seis meses.