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Por que empresas não gostaram do PIX como vale-alimentação?

Por Jeferson da Rosa
23/05/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Por que empresas não gostaram do PIX como vale-alimentação? - Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por que empresas não gostaram do PIX como vale-alimentação? - Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Desde o início do ano, o governo federal tem discutido uma série de mudanças no vale-alimentação e vale-refeição.

O objetivo é duplo: aumentar o poder de compra da população assalariada e, ao mesmo tempo, incentivar mais empregadores a aderirem ao fornecimento dos benefícios voltados à alimentação dos trabalhadores brasileiros.

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Entre as propostas debatidas, uma chamou atenção e gerou ampla reação: a possibilidade de realizar os pagamentos desses auxílios por meio do Pix. Embora a ideia pudesse parecer uma modernização do sistema, ela rapidamente encontrou resistência entre especialistas e representantes empresariais.

Por que empresas não gostaram do PIX como vale-alimentação?

O vale-alimentação e o vale-refeição fazem parte do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), criado em 1976 para garantir que os empregados tivessem acesso a refeições e alimentos de qualidade.

Empresas que aderem ao PAT têm direito a benefícios fiscais, como a dedução de parte dos gastos com alimentação do Imposto de Renda. Além disso, os valores pagos por meio desses benefícios não são considerados parte do salário, o que evita encargos trabalhistas adicionais.

Ou seja, trata-se de uma solução vantajosa tanto para empregadores quanto para empregados.

Na esteira da revisão do PAT, o governo pretende implementar uma série de ajustes que envolvem ampliar a portabilidade dos saldos do vale-alimentação e do vale-refeição entre operadoras e estabelecer um teto para as taxas cobradas de estabelecimentos comerciais.

A intenção é estimular a concorrência entre as administradoras, reduzir os custos para bares, restaurantes e supermercados, e garantir mais transparência e liberdade de escolha para os trabalhadores.

Vale-alimentação pago via PIX não agradou empresas

No entanto, a proposta de transferir os benefícios do vale-alimentação e vale-refeição diretamente via Pix esbarrou em obstáculos jurídicos, fiscais e operacionais.

Especialistas em direito trabalhista alertaram que pagamentos em dinheiro — o que o Pix representa, na prática — descaracterizariam o benefício como auxílio alimentação, tornando-o parte integrante do salário.

Isso não apenas aumentaria os custos para as empresas, com novos encargos, como também comprometeria os incentivos fiscais que sustentam o PAT.

Além disso, permitir que o valor fosse movimentado livremente tiraria o caráter finalístico do benefício, que é garantir alimentação. Há o receio de que os recursos fossem usados para outros fins, esvaziando o propósito original do programa.

Por essas razões, a proposta de usar o Pix como meio de pagamento dos vales foi, ao menos por enquanto, descartada pelo governo, mas outras ideias seguem em estudo.

Jeferson da Rosa

Jeferson da Rosa

Jornalista apaixonado pela profissão.

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