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Pinturas rupestres chocantes são encontradas no Rio de Janeiro

Por Leticia Florenço
08/04/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Pinturas Rupestres - Reprodução/Equipe Museu Nacional/UFRJ – UERJ

Pinturas Rupestres - Reprodução/Equipe Museu Nacional/UFRJ – UERJ

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Em uma descoberta arqueológica inédita e impressionante, uma série de pinturas rupestres foi recentemente encontrada no Parque Nacional do Itatiaia, situado no estado do Rio de Janeiro.

Localizada a uma altitude de 2.350 metros, próximo ao município de Resende, essa descoberta abre um novo capítulo na história das antigas civilizações que habitaram a região Sudeste do Brasil.

A arte rupestre encontrada no local desafia as ideias pré-existentes sobre a distribuição dessas pinturas no território brasileiro e promete trazer à tona novas perspectivas sobre os primeiros povos que habitaram a nossa terra.

Descoberta do Sítio Arqueológico Agulhas Negras

Em dezembro de 2023, Andres Conquista, funcionário da Parquetur, a concessionária responsável pela administração do parque, fez a descoberta das pinturas rupestres.

A área que abriga essas figuras foi batizada como “Sítio Arqueológico Agulhas Negras”. A descoberta foi feita em uma formação rochosa que se localiza em uma superfície com coloração avermelhada, rodeada por pedras de diferentes formas e tamanhos.

Os desenhos, que variam de círculos a traços geométricos e até formas zoomórficas que lembram um lagarto, impressionam pela sua riqueza de detalhes e pela gama de cores utilizadas, que vão do vermelho ao amarelo-alaranjado.

Esses elementos revelam a sofisticação artística dos povos que habitaram a região e são um testemunho fascinante de sua visão de mundo.

Processo de conservação e pesquisa

Após a identificação das pinturas, o local foi imediatamente isolado para garantir sua proteção e para possibilitar uma investigação científica mais aprofundada.

As autoridades competentes, como o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), foram prontamente comunicadas sobre o achado, com o intuito de preservar o sítio e registrar oficialmente a descoberta.

De acordo com Felipe Mendonça, diretor do parque e gestor ambiental do ICMBio, o local foi fechado para a visitação pública temporariamente, a fim de garantir a realização de pesquisas científicas e a preservação das pinturas.

Além disso, a região recebeu a visita de uma equipe composta por pesquisadores do ICMBio, do Iphan, da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e do Museu Nacional, que já iniciaram os estudos sobre o sítio.

Implicações para a história Arqueológica Brasileira

A descoberta das pinturas rupestres em Itatiaia é um marco para a arqueologia do estado do Rio de Janeiro e para o entendimento do processo de ocupação do Brasil. A localização do sítio, em uma área montanhosa e afastada de outras descobertas anteriores, coloca em xeque a ideia de que as pinturas rupestres estariam restritas aos estados vizinhos, como Minas Gerais.

Além disso, as pinturas de Itatiaia têm semelhanças com outras manifestações artísticas encontradas em regiões como a bacia do rio São Francisco, entre Minas Gerais e Bahia, o que levanta a possibilidade de uma conexão cultural e histórica entre os grupos que habitaram essas áreas.

Futuro das pesquisas e descobertas

O achado de Itatiaia também abre a porta para novas descobertas arqueológicas na região. A área do Parque Nacional do Itatiaia e seus arredores são um vasto território ainda pouco explorado em termos de arte rupestre, e é possível que surjam outros sítios arqueológicos que revelam mais sobre os modos de vida e as crenças dos povos que habitaram a região.

A continuidade desses estudos será crucial para desvendar mais sobre a história da ocupação do Sudeste do Brasil e para ampliar o entendimento sobre os hábitos, crenças e práticas desses primeiros habitantes.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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