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Pessoas que trabalhavam como médiuns apresentaram alterações genéticas

Por Yasmin Henrique
20/02/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Uma análise genética feita por psiquiatras da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) apontou coincidências genômicas em pessoas que trabalham como médiuns e que não estão presentes em outras pessoas de suas famílias. O estudo brasileiro indicou variantes genéticas que podem ser exclusivas em médiuns, indicando possíveis bases biológicas para experiências espirituais, e foi publicado no Brazilian Journal of Psychiatry em janeiro de 2025. A pesquisa, realizada entre 2020 e 2021, analisou o exoma de 54 médiuns e 53 de seus parentes de primeiro grau sem habilidades mediúnicas. Os participantes se dedicavam a trabalhos voluntários mediúnicos há mais de 10 anos, a maioria deles em instituições da umbanda e do kardecismo. Categoria da newsletter Receba no seu email as notícias de Ciência&Saúde Frequência de envio: Semanal Preencha seu e-mail Assinar Ver todas Leia também Seis anos após caso vir à tona, como está vida do médium João de Deus Quem era a médium Isabel Salomão, espírita que morreu aos 100 anos Filha de Maradona contratou médium para ter contato com pai Milei clonou seu cão Conan, com o qual se comunica com ajuda de médium Exoma revela variantes genéticas exclusivas em médiuns A investigação foi feita no exoma porque essa é a região do DNA responsável por codificar proteínas. Também é mais fácil atribuir uma relação de causa e consequência direta analisando a área, já que nas regiões mais profundas um mesmo gene pode estar relacionado a diversas funções. Os cientistas encontraram 15.669 variantes genéticas que estavam presentes exclusivamente nos médiuns, afetando 7.269 genes dos cerca de 20 mil do sequenciamento completo. Desses, 33 mostraram mutações em pelo menos um terço dos médiuns, mas não foram observadas em seus parentes. 2 imagens Especialistas acreditam que alterações na glândula pineal de médiuns justifiquem suas capacidades Sistema imune tem a ver com a mediunidade? Entre coincidências, porém, a maioria dos médiuns mostrou mudanças em genes relacionados a proteínas do sistema imunológico e de respostas inflamatórias. A que teve mais coincidências foi a proteína ZAP-70, alterada em 43% dos voluntários médiuns. A ZAP-70 é normalmente expressa em linfócitos T e células NK, as primeiras linhas de defesa do organismo. Entretanto, para os pesquisadores, as alterações no sistema imune podem explicar as experiências espirituais. “A expressão genética inclui um conjunto de genes relevante para a função da glândula pineal, o que é intrigante considerando a hipótese de longa data de que essa glândula serve como epicentro para experiências espirituais”, escrevem os pesquisadores no estudo. Para a ciência, a glândula pineal é conhecida pela produção de hormônios, especialmente a melatonina, que estimula o sono. Nenhum dos genes, porém, indicam que os médiuns que participaram do estudo possam ter transtornos mentais ou físicos. Futuro do estudo Os pesquisadores acreditam que as alterações genéticas encontradas podem ajudar a desvendar o que permite a experiência mediúnica. Embora ainda não seja possível afirmar com certeza que esses genes causam a mediunidade, os dados coletados são considerados um ponto de partida importante para o aprofundamento das investigações científicas. A descoberta de que genes específicos estão relacionados a experiências mediúnicas pode ser um passo importante para o desenvolvimento de futuras pesquisas neurocientíficas. O estudo brasileiro é pioneiro ao oferecer um olhar detalhado sobre o exoma dos médiuns.

Médium (Foto: reprodução/Mikhail Nilov/Pexels)

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Uma pesquisa genética realizada por psiquiatras da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) encontrou semelhanças genéticas entre médiuns que não estavam presentes em seus parentes. O estudo, divulgado em janeiro de 2025 no Brazilian Journal of Psychiatry, levanta a hipótese de que experiências espirituais podem ter uma fundamentação biológica.

Entre 2020 e 2021, a pesquisa examinou o exoma, a região do DNA responsável por codificar proteínas, de 54 médiuns e 53 familiares de primeiro grau sem dons mediúnicos. Os médiuns analisados atuavam há mais de dez anos em práticas voluntárias dentro da umbanda e do kardecismo.

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Alterações genéticas

O estudo identificou 15.669 variantes genéticas exclusivas nos médiuns, afetando 7.269 genes dos cerca de 20 mil analisados. Dentre essas variantes, 33 estavam presentes em pelo menos um terço dos médiuns, sem serem encontradas nos familiares examinados.

Os cientistas também detectaram mudanças relevantes em genes ligados ao sistema imunológico e às respostas inflamatórias. A alteração mais frequente foi na proteína ZAP-70, encontrada em 43% dos médiuns estudados. Essa proteína, geralmente presente em linfócitos T e células NK, desempenha um papel fundamental na defesa do organismo.

Os pesquisadores também identificaram que as variantes genéticas descobertas estão ligadas à atividade da glândula pineal, uma estrutura cerebral responsável pela regulação da melatonina e tradicionalmente associada a experiências espirituais.

Estudo dos médiuns

Os pesquisadores enfatizam que, apesar das descobertas, nenhum dos genes analisados sugere predisposição a transtornos mentais ou físicos nos médiuns estudados. Embora ainda não seja possível determinar se essas variantes genéticas estão diretamente ligadas à mediunidade, os resultados representam um avanço na compreensão científica das experiências espirituais.

Segundo o espiritismo, médium é a pessoa que possui a capacidade de se comunicar com os espíritos, atuando como um intermediário entre os vivos e as almas dos falecidos. Além disso, é alguém que, supostamente, tem o dom de perceber eventos, fatos e ocorrências por meios sobrenaturais. A palavra tem origem no latim medĭum, que significa “intermediário”.

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Yasmin Henrique

Yasmin Henrique

Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.

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