O Relatório Mundial da Felicidade de 2025 foi lançado recentemente, trazendo um panorama detalhado sobre o bem-estar global. O estudo, que avalia a felicidade e o bem-estar dos cidadãos de diferentes países, é uma parceria entre a Gallup, o Centro de Pesquisa em Bem-estar de Oxford, a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU e o Conselho Editorial do WHR.
A pesquisa, que coleta dados de mais de 100.000 pessoas em todo o mundo, utiliza uma escala de 1 a 10 para medir a percepção de felicidade, com o número 10 representando o melhor possível e o 1 o pior cenário.
De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, os dez países mais felizes de 2025 são dominados por nações nórdicas. A Finlândia mantém sua liderança pelo sexto ano consecutivo, seguida de perto pela Dinamarca e a Islândia.
Completam o top 10 países como Suécia, Israel, Países Baixos, Noruega, Luxemburgo, Suíça e Austrália. Embora o ranking se mantenha relativamente estável, as diferenças culturais e políticas de cada país influenciam a experiência de felicidade de seus cidadãos.
Pesquisa revela dominação Nórdica
Os países nórdicos continuam a figurar entre os mais felizes do mundo. O fato de a Finlândia, Dinamarca e Islândia ocuparem as três primeiras posições não é surpresa. Esses países têm políticas públicas fortes relacionadas à saúde mental, bem-estar social, igualdade de oportunidades e acesso a serviços essenciais. Além disso, a educação e a qualidade de vida estão entre as mais altas do mundo, o que reflete diretamente no nível de satisfação de seus habitantes.
Uma análise do relatório também revela que a maioria dos países mais felizes tem populações relativamente pequenas. No top 10, apenas os Países Baixos e a Austrália possuem populações acima de 15 milhões de pessoas. Já no ranking geral, apenas o Canadá e o Reino Unido, que estão entre os 20 mais felizes, têm populações superiores a 30 milhões, o que sugere que em países menores, com melhores condições sociais e econômicas, os cidadãos tendem a reportar níveis mais altos de felicidade.
O Impacto da Juventude
Este ano, o relatório também fez uma análise sobre a felicidade entre diferentes faixas etárias, observando uma crescente infelicidade entre os jovens de 15 a 24 anos, especialmente no Reino Unido, EUA, Brasil e Austrália. Esse declínio é atribuído a questões econômicas, a falta de acesso a educação de qualidade e a desafios em relação ao mercado de trabalho e moradia.
O Relatório Mundial da Felicidade é mais do que uma simples classificação. Ele serve como um reflexo das condições de vida e políticas públicas de cada país, e tem o potencial de influenciar decisões governamentais sobre bem-estar social e saúde mental.
Em 2025, enquanto países como a Finlândia continuam a ser líderes em felicidade, o Brasil, que ocupa a 44ª posição, ainda tem desafios a superar para melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos.