Passageiros prestes a embarcar em um voo regional da companhia Azul viveram momentos de tensão quando a parte dianteira do avião se levantou de forma inesperada no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
O incidente aconteceu na sexta-feira da semana passada, dia 23 de maio, e gerou apreensão entre os presentes, mas, conforme informado pela empresa, não houve feridos e todos os procedimentos de segurança foram seguidos.
Parte dianteira de avião da Azul se ergue durante embarque
O episódio envolveu uma aeronave modelo Cessna Grand Caravan 208, utilizada pela Azul Conecta — braço da Azul dedicado a rotas regionais.
Durante a acomodação dos passageiros, o avião acabou inclinando para trás, com a cauda tocando o solo e o nariz elevado. Segundo a companhia aérea, o incidente foi provocado por um problema de balanceamento no processo de embarque.
De acordo com nota oficial da Azul, a aeronave foi prontamente estabilizada, passará por uma inspeção técnica, e os passageiros foram transferidos para outros voos.
O voo afetado, identificado como AD 5144, partiria em direção ao Aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro.
O Cessna Grand Caravan é um monomotor turboélice com capacidade para até nove passageiros e é comumente usado em rotas menores, como as que atendem o município de Franca, também no estado de São Paulo.
Ainda que o modelo seja o mesmo que opera na rota entre Congonhas e Franca, a empresa afirma não haver registro de incidentes semelhantes nessa linha.
A Azul conta com cerca de 30 unidades do Caravan em sua frota dedicada a voos regionais.
Semana teve outro caso curioso envolvendo avião
Curiosamente, na mesma semana, outro incidente envolvendo uma companhia aérea chamou a atenção.
Um voo da Latam, com destino ao aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, teve de retornar ao portão de embarque ainda durante o taxiamento no aeroporto de Congonhas (SP), após o comandante ser informado de que um passageiro embarcou no avião errado.
A decisão de abortar a decolagem foi tomada pelo piloto após breve consulta à torre de controle. O episódio foi rapidamente resolvido, e o voo seguiu viagem pouco depois, sem prejuízo à segurança dos demais passageiros.
O caso, no entanto, levantou questionamentos sobre os procedimentos de verificação de bilhetes e controle de acesso nos terminais aéreos do país.