É comum que os clientes se surpreendam ao encontrar tarifas inesperadas em seus extratos bancários, o que pode gerar dúvidas e inquietação. Essas cobranças estão associadas a uma variedade de serviços oferecidos pelos bancos, como transferências, manutenção das contas e emissão de documentos.
Apesar de muitas dessas cobranças serem previsíveis, algumas podem pegar de surpresa os clientes que não conhecem todas as condições de seu pacote de serviços. Em geral, há dois tipos principais de cobrança: as tarifas, que correspondem aos custos de serviços extras, e as taxas, que são encargos obrigatórios, como juros por atraso no pagamento.
Tarifas dos bancos
Os bancos têm a possibilidade de reajustar suas tarifas a cada ano, mas devem comunicar com antecedência os clientes sobre essas alterações. Entre as taxas mais frequentes, destacam-se as cobranças por transferências (TED), cheques, solicitação de segunda via de cartões, saques e impressão de extratos.
Conforme o tipo de cartão de crédito, pode ser cobrada uma anuidade. Além disso, as tarifas para transferências entre diferentes bancos e para saques em caixas eletrônicos que não pertencem à rede da instituição financeira tendem a ser mais altas.
Como se livrar das taxas?
Porém, há serviços que não possuem custos, como a compensação de cheques, a emissão de cartões de débito e certos saques e transferências. Além disso, alguns bancos oferecem isenção de tarifas para aposentados, idosos e pessoas com baixa renda.
Para quem deseja diminuir as despesas com tarifas bancárias, uma estratégia eficaz é conversar com o gerente para escolher o pacote de serviços mais apropriado ao seu perfil, além de aproveitar canais digitais, como o internet banking, para realizar transações com custos mais baixos.
Além disso, os clientes têm a possibilidade de reavaliar suas necessidades bancárias e pedir a remoção de pacotes pagos, escolhendo apenas os serviços essenciais, como um cartão de débito e um número restrito de saques mensais. Caso haja cobrança indevida, o consumidor pode buscar ajuda em órgãos de defesa, como o Procon, ou recorrer ao Banco Central para solucionar o problema.