No início de 2025, uma notícia ganhou destaque mundial e provocou apreensão: um asteroide recém-descoberto, batizado de 2024 YR4, apresentava chances reais de colidir com a Terra em dezembro de 2032.
O alerta gerou preocupação imediata, já que os primeiros dados indicavam um risco incomumente elevado para um objeto celeste desse porte.
Agora, meses depois, os cientistas tranquilizam a população quanto à segurança do nosso planeta, mas chamam atenção para um novo cenário: a possibilidade de impacto com a Lua.
NASA revela risco de asteroide colidir com a Lua
Pesquisadores ligados à NASA e a centros internacionais de astrofísica vêm monitorando de perto a trajetória do asteroide, que possui entre 53 e 67 metros de comprimento — aproximadamente o tamanho de um prédio de dez andares.
Desde sua descoberta, ainda em dezembro do ano passado, as análises vêm sendo constantemente atualizadas com base em dados obtidos por instrumentos como o Telescópio Espacial James Webb.
Segundo essas atualizações, a chance de o 2024 YR4 atingir a Lua em 2032 subiu para 4,3%, um aumento relevante em comparação aos 3,8% estimados anteriormente.
Apesar da nova estimativa, a colisão, caso ocorra, não oferece riscos diretos à Terra. Astrônomos afirmam que um impacto desse tipo não seria capaz de alterar a órbita lunar.
Quanto aos possíveis detritos gerados, especialistas garantem que, mesmo que fragmentos escapem da superfície da Lua em direção ao nosso planeta, a atmosfera terrestre deve ser suficiente para desintegrá-los antes que cheguem ao solo.
NASA segue monitorando asteroide
O cenário atual é de monitoramento contínuo. A trajetória do asteroide ainda não é completamente previsível, mas os dados mais recentes descartam com firmeza a ameaça direta à Terra.
A expectativa é que o 2024 YR4 volte a ficar visível a partir de 2028, quando os cientistas poderão obter informações mais detalhadas sobre sua composição e comportamento.
Para a comunidade científica, o caso se transformou em uma oportunidade rara e valiosa de aprimorar protocolos de defesa planetária.
Desde a detecção até a avaliação de risco e comunicação pública, o processo vem sendo tratado como um exercício completo, permitindo testes práticos de resposta a ameaças espaciais.
Embora não seja motivo de alarme, o episódio serve como lembrete da importância de vigilância constante do espaço próximo à Terra.