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NASA convoca todos moradores dessas cidades que podem sumir do mapa

Por Leticia Florenço
10/04/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Nasa - Reprodução/Jessie Hodge | flickr | creative commons

Nasa - Reprodução/Jessie Hodge | flickr | creative commons

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Um aviso que parece vindo de um filme de ficção científica, mas que carrega a frieza dos dados científicos: a NASA acaba de emitir um alerta.

Diversas cidades brasileiras, especialmente as situadas em áreas litorâneas, correm o risco real de desaparecer do mapa nas próximas décadas. O motivo? A elevação acelerada do nível do mar, resultado direto das mudanças climáticas e do aquecimento global.

Nível do mar está subindo

Entre 1993 e 2023, os oceanos subiram mais de 8 centímetros. Parece pouco à primeira vista, mas para as cidades costeiras, essa elevação representa um risco enorme. As causas são conhecidas:

  • O derretimento das calotas polares, sobretudo na Groenlândia e na Antártida;
  • A expansão térmica das águas oceânicas, provocada pelo aumento global das temperaturas;
  • O impacto humano contínuo no meio ambiente, como o desmatamento, a queima de combustíveis fósseis e a ocupação desordenada das zonas costeiras.

Todos esses fatores atuam juntos, acelerando um processo que ameaça desestabilizar ecossistemas inteiros e, pior, transformar cidades inteiras em áreas inabitáveis.

Cidades brasileiras mais ameaçadas

Segundo os dados divulgados e analisados por pesquisadores da NASA, algumas regiões do Brasil estão sob risco direto de submersão. As áreas mais vulneráveis são aquelas com pouca elevação, infraestrutura deficiente e ausência de barreiras naturais ou artificiais contra a força das águas.

  • Rio de Janeiro: A Ilha do Governador e outras regiões da Baía de Guanabara já enfrentam problemas de ressaca e marés altas. A longo prazo, o avanço do mar pode afetar bairros inteiros, prejudicando moradias, comércios e vias de acesso.
  • Belém e Ilha de Marajó: Na Amazônia, o cenário é ainda mais crítico. A cidade de Belém, cercada por rios e manguezais, pode sofrer com a elevação das águas e a salinização do solo. A Ilha de Marajó, por sua vez, está em área extremamente vulnerável, com riscos sérios de erosão e inundação permanente.
  • Oiapoque: No extremo norte do país, Oiapoque já lida com impactos diretos das marés e do avanço do oceano. Sem políticas de contenção e adaptação, a cidade pode ter partes inteiras tomadas pelo mar.
  • Lençóis Maranhenses: O parque nacional, um dos cenários mais icônicos do Brasil, também corre risco. A alteração do regime de chuvas, combinada com o avanço do mar, pode comprometer as dunas e lagoas que formam esse ecossistema único.
  • Porto Alegre: Localizada às margens do Guaíba, a capital gaúcha é frequentemente afetada por enchentes. A elevação do nível do mar, combinada com chuvas intensas, pode agravar drasticamente a situação da cidade nos próximos anos.

E o que ainda falta

A verdade é que o Brasil está atrasado nas medidas de prevenção e adaptação. Enquanto outros países já constroem barreiras, reorganizam cidades e investem pesadamente em infraestrutura resiliente, muitas cidades brasileiras ainda operam como se os alertas não existissem.

Entre as ações que precisam ser priorizadas, destacam-se:

  • Redução imediata das emissões de carbono e estímulo a fontes de energia renovável;
  • Preservação e recuperação de ecossistemas naturais, como manguezais e restingas;
  • Construção de estruturas de contenção e drenagem urbana adaptada a eventos extremos;
  • Planos de realocação para áreas de alto risco e políticas habitacionais inclusivas;
  • Sistemas de alerta e evacuação para proteger vidas em caso de desastres.

O problema é global, mas as soluções precisam começar localmente, com governos municipais e estaduais assumindo responsabilidade e preparando suas populações para o que vem pela frente.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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