Na manhã da última segunda-feira, 21 de abril, o Vaticano confirmou oficialmente o falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos. Segundo a Santa Sé, o pontífice morreu devido a um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e insuficiência cardíaca.
O papa argentino, que liderou a Igreja Católica por mais de uma década, esteve internado recentemente por 38 dias devido a uma grave pneumonia nos dois pulmões que causaram complicações respiratórias, o que não impediu Francisco de participar da celebração de Páscoa no último domingo (20/04).
A notícia gerou comoção global e, ao mesmo tempo, reacendeu teorias proféticas que circulam há séculos — entre elas, uma atribuída a Nostradamus, que prevê um possível colapso da Igreja após a morte de um papa já muito idoso.
Morte do Papa Francisco reacende previsões sobre fim da Igreja Católica
Nas redes sociais, usuários passaram a divulgar trechos de uma das quadras de Nostradamus, o controverso astrólogo francês do século XVI. Essas quadras tratam-se de poesias em versos de quatro linhas.
A passagem fala sobre a morte de um pontífice avançado em idade e menciona a ascensão de um novo papa descrito como “romano de boa idade” e “pele escura”.
O novo líder, segundo a suposta profecia, enfraqueceria a “sede” — interpretada por muitos como uma referência à autoridade do Vaticano — ainda que governasse com vigor.
O conteúdo vago e simbólico típico das quadras de Nostradamus tem alimentado a especulação de que ele teria previsto a morte do Papa Francisco e uma crise institucional posterior.
Essa associação tem ganhado força especialmente pela coincidência de fatores: Francisco era, de fato, um dos papas mais velhos em atividade ao morrer e vinha sendo considerado uma figura reformadora e, por alguns setores mais conservadores, até divisiva.
A previsão, embora genérica, encontrou terreno fértil em um momento de incerteza para o futuro da Igreja.
Papa Francisco entrou para a história
Jorge Mario Bergoglio, eleito papa em 2013 após a renúncia de Bento XVI, entrou para a história por ser o primeiro pontífice latino-americano e o primeiro jesuíta (motivo pelo qual escolheu o nome de Papa Francisco) a assumir o trono de São Pedro.
Nascido em Buenos Aires, dedicou seu papado a pautas sociais, ao diálogo inter-religioso e a uma tentativa de renovação da estrutura e imagem da Igreja.
Após sua morte, o Papa Francisco será velado em Roma, com cerimônias previstas para ocorrer entre a Basílica de São João de Latrão e a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde será sepultado.
O Conclave que escolherá seu sucessor deve começar nos próximos dias, em meio a expectativas sobre o rumo que a Igreja tomará — e à sombra de profecias que, verdadeiras ou não, refletem os temores e esperanças de tempos incertos.