Mais Tendências - Tribuna de Minas
  • Cidade
  • Contato
  • Região
  • Política
  • Economia
  • Esportes
  • Cultura
  • Empregos
Mais Tendências - Tribuna de Minas
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mais Tendências - Tribuna de Minas
Sem resultados
Ver todos os resultados
Home Colunas Mais Tendências

Ministra afirma que alimentos vão ficar mais baratos em 2 meses

Por Jeferson da Rosa
27/03/2025
Em Mais Tendências, Colunas
0
Ministra afirma que alimentos vão ficar mais baratos em 2 meses - Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Ministra afirma que alimentos vão ficar mais baratos em 2 meses - Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Share on FacebookShare on Twitter

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet, declarou durante entrevista na última terça-feira (25) que os preços dos alimentos devem começar a cair nos próximos dois meses.

Em sua participação no programa “Bom Dia Ministra”, da EBC, Tebet afirmou que as medidas adotadas pelo governo federal estão surtindo efeito e devem resultar em alívio para os consumidores já no curto prazo.

Você também pode gostar:

CNH - Reprodução/Unsplash

Motoristas serão afetados com mudanças na carteira de habilitação

15/05/2025
Pescador encontra peixe raríssimo de R$ 100 mil - Imagem: Pixabay

Pescador encontra peixe raríssimo de R$ 100 mil

15/05/2025
Inteligência Artificial - Reprodução/iStock

Inteligência Artificial pode ajudar no desperdício de remédios

15/05/2025
Chá - Reprodução/Unsplash

Está se sentindo estufada por causa de gases? Chá pode te ajudar

15/05/2025

Ministra afirma que alimentos vão ficar mais baratos em 2 meses

Durante a conversa, Tebet explicou que a escalada dos preços dos alimentos foi causada principalmente por fatores externos, como as mudanças climáticas e quebras de safra, que afetaram tanto a produção nacional quanto a de outros países exportadores.

Produtos populares, como o café e os ovos, tiveram aumentos expressivos, o que impactou diretamente a mesa das famílias brasileiras. “Os alimentos que mais subiram são aqueles mais caros para o coração e para o paladar do povo brasileiro, como o ovo e o café”, afirmou.

Ainda assim, ela demonstrou otimismo com o desempenho do agronegócio e indicou que a próxima safra será determinante para a redução dos preços.

“O agronegócio vem forte este ano. Isso vai garantir sustentabilidade para o nosso PIB e ajudar no crescimento, na geração de empregos e no barateamento dos alimentos”, afirmou a ministra.

Ela também ressaltou que o governo tem sido cauteloso ao escolher as estratégias de enfrentamento da inflação nos alimentos. “Estamos adotando as medidas certas, na medida certa. Seria um erro tentar conter preços agora e provocar um estouro mais à frente”, argumentou.

Entre as ações destacadas, estão medidas do Ministério da Agricultura para facilitar a comercialização de produtos entre os estados, como a flexibilização da exigência de selos nacionais para a venda de ovos.

Segundo Tebet, bastaria o selo estadual para viabilizar a venda interestadual.

A ministra também apontou o papel dos estados na busca pela redução de preços, sugerindo que, mesmo que não seja possível isentar o ICMS da cesta básica durante o ano todo, isso poderia ser feito temporariamente.

“Com ajustes e cortes de gastos supérfluos, é possível abrir espaço para esse tipo de alívio”, defendeu.

Por que os alimentos ficaram mais caros?

Apesar das projeções positivas da ministra, os números mais recentes mostram que o preço dos alimentos tem crescido bem acima da inflação geral. Em 2024, o IPCA fechou o ano em 4,83%, enquanto o grupo de alimentos e bebidas acumulou alta de 7,69%.

A diferença mostra que a inflação dos alimentos não está ligada diretamente a um cenário de crise econômica, já que o país tem registrado crescimento consistente nos últimos anos, com queda no desemprego e melhora no consumo interno.

Os principais fatores por trás da alta dos preços dos alimentos incluem:

  • eventos climáticos extremos no Brasil e no mundo, como secas e enchentes, que afetaram lavouras em várias regiões do país e comprometem o abastecimento do mercado nacional;
  • a valorização do dólar no final de 2024 e início de 2025, que incentiva exportações e reduz a oferta interna, já que os produtores preferem vender pra fora e receber em dólar;
  • e a alta global na demanda por produtos como carne, café e óleo de soja, impulsionados pelos dois fatores explicados acima.

Ao mesmo tempo, é necessário levar em consideração que os rendimentos dos brasileiros aumentaram com a recuperação do mercado de trabalho e a correção no salário mínimo, que estava defasado.

Isso tem gerado um aumento do consumo das famílias, que agora possuem mais dinheiro e crédito, situação que provoca a elevação natural dos preços, pois trata-se de uma demanda maior frente a uma oferta idêntica a dos anos anteriores, ou até mesmo menor em alguns casos.

De todo modo, embora o cenário atual seja desafiador, as medidas em andamento e a previsão da ministra de uma safra robusta trazem expectativa de alívio nos supermercados nos próximos meses.

Jeferson da Rosa

Jeferson da Rosa

Jornalista apaixonado pela profissão.

Próximo post
Vista aérea mostra casas destruídas na praia em Atafona, no Rio de Janeiro
Imagem: Ricardo Moraes/Reuters

Praia famosa no Rio de Janeiro está desaparecendo

Confira!

CNH - Reprodução/Unsplash

Motoristas serão afetados com mudanças na carteira de habilitação

15/05/2025
Pescador encontra peixe raríssimo de R$ 100 mil - Imagem: Pixabay

Pescador encontra peixe raríssimo de R$ 100 mil

15/05/2025
Inteligência Artificial - Reprodução/iStock

Inteligência Artificial pode ajudar no desperdício de remédios

15/05/2025
  • Contato

Tribuna de Minas

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

Tribuna de Minas