A preocupação com surtos e epidemias é uma constante para a comunidade científica, que se dedica a monitorar microrganismos como vírus, bactérias e fungos. Embora cenários apocalípticos, como os retratados em obras de ficção, não se concretizem de forma tão dramática, o mundo real enfrenta desafios similares, especialmente com o surgimento de novos patógenos e a reemergência de doenças antigas.
Para enfrentar esses microrganismos, é crucial manter a vigilância sobre os patógenos, além de investir no desenvolvimento de vacinas e tratamentos inovadores, e na melhoria do saneamento básico. Dentre as estratégias preventivas, a vacinação se destaca como uma das mais eficazes, sendo essencial para evitar surtos e proteger a população contra doenças contagiosas, como a poliomielite e a gripe.
Microrganismos perigosos para a humanidade
- Vírus Nipah: Recentemente teve um surto na Índia. Letalidade varia entre 40% e 75%. Não possui tratamento conhecido. Gera preocupação devido à alta mortalidade e dificuldade de controle.
- Sarampo: Embora controlado por vacinas, continua sendo uma ameaça. Alta transmissibilidade. Pode se espalhar rapidamente em regiões com baixa cobertura vacinal. Se a vacinação diminuir, a doença pode voltar a causar surtos.
- Gripe aviária (H5N1): Sob constante vigilância devido à sua capacidade de mutação. O risco de transmissão entre seres humanos ainda não foi comprovado. Preocupa as autoridades de saúde pela possibilidade de mutação para formas mais transmissíveis.
- Resistência das bactérias: Grande preocupação na medicina moderna. Uso excessivo e inadequado de antibióticos leva ao surgimento de bactérias resistentes. A resistência antimicrobiana já causa milhares de mortes anuais. Estima-se que, nos próximos 25 anos, até 39 milhões de pessoas possam morrer devido a infecções resistentes.
- Infecções fúngicas (exemplo: Candida auris): Causam surtos com altas taxas de mortalidade, principalmente entre pacientes imunocomprometidos. Embora com baixa probabilidade de se tornarem pandemias, continuam a ser uma preocupação crescente. São uma ameaça especialmente em ambientes hospitalares