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Marte parece não ser o que imaginávamos após descoberta chocante

Por Karoline Calumbi
04/03/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Teorias sobre vida extraterrestre aumenta após descoberta em Marte - Foto: Artsiom P/Shutterstock

Teorias sobre vida extraterrestre aumenta após descoberta em Marte - Foto: Artsiom P/Shutterstock

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A tonalidade avermelhada de Marte sempre intrigou cientistas e entusiastas da astronomia. Entretanto, um novo estudo publicado na revista Nature Communications sugere que a origem dessa cor pode estar relacionada à presença de água no passado do planeta.

Isso porque pesquisadores analisaram amostras simuladas de poeira marciana e identificaram que a ferrihidrita, um mineral que se forma em ambientes úmidos e frios, pode ser a verdadeira razão para a coloração do planeta vermelho.

A ferrihidrita indica um passado úmido em Marte

Anteriormente, acreditava-se que a hematita, um mineral que se forma em condições secas, fosse a principal responsável pela tonalidade avermelhada de Marte. Isso sugeria que a oxidação dos minerais ocorreu após o desaparecimento da água no planeta.

Entretanto, a nova pesquisa propõe que a ferrihidrita seja a verdadeira origem dessa coloração. Esse mineral só poderia ter se formado quando ainda havia água líquida em Marte, o que indica que o planeta teve um período de oxidação muito antes do que se pensava.

A descoberta foi possível graças a experimentos laboratoriais, onde cientistas pulverizaram diferentes tipos de óxidos de ferro e compararam com as amostras de poeira marciana coletadas por sondas espaciais.

A análise mostrou que a ferrihidrita apresenta maior semelhança com a composição do solo de Marte do que a hematita. Isso reforça a hipótese de que o planeta vermelho foi, em algum momento, um ambiente capaz de sustentar água em estado líquido.

Busca por vida em Marte?

A presença da ferrihidrita não apenas redefine a cronologia geológica de Marte, mas também levanta questões sobre seu potencial para abrigar vida no passado.

Como esse mineral se forma apenas em condições úmidas, sua existência sugere que Marte teve um ambiente mais favorável para a vida microbiana antes de se tornar o deserto gelado que conhecemos hoje.

Outro detalhe importante é que essa descoberta abre novas perspectivas para futuras missões espaciais, como as conduzidas pela NASA e pela ESA. Instrumentos a bordo de rovers podem ser programados para buscar evidências adicionais da presença de ferrihidrita e analisar sua distribuição pelo planeta.

Vale mencionar que a pesquisa ainda precisa ser aprofundada para determinar a quantidade exata desse mineral na superfície marciana. No entanto, essa descoberta representa um passo significativo na compreensão da história de Marte e de seu potencial para ter abrigado vida em um passado distante.

Karoline Calumbi

Karoline Calumbi

Jornalista pela UFRRJ, universidade da baixada do Rio de Janeiro. Apaixonada pela profissão e dedicada em diariamente informar e entreter os leitores.

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