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Lugares para não visitar mesmo se for com tudo pago

Por Leticia Florenço
06/03/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Lisboa, Portugal - Reprodução/Unsplash

Lisboa, Portugal - Reprodução/Unsplash

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Viajar é uma experiência enriquecedora, que nos permite explorar novas culturas, paisagens e descobrir o mundo de uma forma única. No entanto, existem lugares que, apesar de sua fama e atratividade, não devem ser visitados, mesmo que a viagem seja financiada.

A revista Fodor’s Travel Guide, por exemplo, seleciona anualmente uma lista de destinos que são altamente desaconselhados devido a diversos fatores, como superlotação, impactos ambientais negativos e até riscos à segurança pessoal.

A “No List” 2025, publicada recentemente, conta com destinos como Veneza, Lisboa e Ilhas Virgens Britânicas, locais populares que, paradoxalmente, têm enfrentado sérias dificuldades para receber turistas de forma sustentável e segura.

Barcelona, Maiorca e Ilhas Canárias (Espanha)

Essas regiões espanholas, famosas por suas praias paradisíacas e cidades vibrantes, têm sido alvos constantes de críticas. A pressão de uma quantidade excessiva de turistas tem provocado sérios impactos nos custos de vida e na qualidade de vida dos habitantes locais.

Muitos moradores se sentem sobrecarregados, com infraestrutura inadequada para lidar com o fluxo intenso de turistas. O aumento no custo da habitação e o risco de homogeneização cultural são algumas das razões pelas quais esses destinos estão cada vez menos acolhedores para os visitantes.

Bali (Indonésia)

Bali é um exemplo clássico de como o turismo pode destruir o que se propõe a valorizar. A crescente urbanização tem levado à destruição das paisagens naturais, e a pressão do turismo sobre o ecossistema tem afetado a cultura local.

Com mais de cinco milhões de turistas anuais, Bali enfrenta problemas como poluição, escassez de água e o aumento dos custos de vida para os habitantes locais, tornando-se cada vez mais insustentável para os próprios moradores.

Veneza (Itália)

A encantadora Veneza, conhecida por seus canais e arquitetura histórica, tem sido sobrecarregada por turistas ao ponto de comprometer sua própria sobrevivência. O aumento do número de visitantes forçou a cidade a implementar medidas extremas, como a cobrança de pedágios para os turistas e a limitação do número de visitantes diários.

Contudo, muitos moradores continuam protestando contra o impacto que o turismo tem em sua rotina e no desgaste de seu patrimônio.

Lisboa (Portugal)

Lisboa, uma das cidades mais vibrantes da Europa, tem enfrentado um crescimento exponencial no turismo, o que tem tornado o custo de vida proibitivo para os seus habitantes.

O aumento no número de imóveis destinados ao aluguel de curto prazo, como o Airbnb, fez com que muitos moradores fossem forçados a deixar a cidade, resultando em uma perda de identidade local e aumentando a insustentabilidade da cidade como um destino turístico.

Locais de risco ambiental e segurança

Além do turismo massivo, alguns destinos também estão sendo afetados por problemas ambientais graves e até questões de segurança, tornando a visitação não apenas inconveniente, mas também perigosa.

  • Koh Samui (Tailândia): A ilha de Koh Samui, conhecida por seus resorts luxuosos e belezas naturais, tem enfrentado sérios problemas devido à falta de regulamentação na construção de novos empreendimentos turísticos. O aumento do lixo e da poluição tem impactado as águas ao redor da ilha, e as autoridades locais ainda não conseguiram encontrar uma solução efetiva para preservar o meio ambiente da região.
  • Kyoto e Tóquio (Japão): Embora Kyoto e Tóquio sejam cidades culturais de imenso valor, o excesso de turistas tem causado uma degradação das tradições locais. Em Kyoto, o assédio a figuras culturais como as gueixas e o impacto no patrimônio histórico têm gerado um grande desconforto entre os moradores, levando à suspensão de entradas em certos bairros.
  • Monte Everest (Nepal): A superlotação nos acampamentos base e os resíduos deixados pelos alpinistas têm sido um grande problema. A pressão sobre as comunidades locais e os recursos naturais também têm gerado dificuldades para os residentes da região.

Embora a ideia de viajar para destinos exóticos ou culturais seja tentadora, é importante considerar os impactos do turismo na sustentabilidade do local. Optar por um turismo mais responsável e consciente é a chave para garantir que o mundo continue acessível e preservado para as próximas gerações.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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