A Disney tem apostado fortemente em remakes live-action de suas animações clássicas, e o mais recente filme a entrar nesse circuito é “Lilo & Stitch”.
Previsto para estrear nos cinemas em 2025, o remake do querido filme de 2002 já tem ganhado atenção, não só por suas escolhas criativas, mas também pelo modo irreverente com que brinca com outros filmes da própria Disney.
Em um movimento de meta-humor, o personagem Stitch faz referências engraçadas a clássicos como Branca de Neve, Cinderela, A Bela e a Fera e Aladdin, criando um novo tipo de interação com os filmes da empresa.
Remake de Lilo & Stitch
O remake de Lilo & Stitch vem com a promessa de ser um dos maiores lançamentos de 2025, refletindo o crescente interesse da Disney em reviver suas animações para um público moderno.
O filme é dirigido por Dean Fleischer Camp, conhecido por seu trabalho em Marcel, a Concha de Sapatos, e traz de volta Chris Sanders, o criador original do Stitch, para dublar o personagem novamente.
Com o elenco liderado por Sydney Agudong, que interpreta Nani, o filme promete trazer novas nuances para os personagens, ao mesmo tempo em que mantém o espírito da animação de 2002. Outros nomes de peso como Zach Galifianakis e Tia Carrere também compõem o elenco, criando uma mistura de talento que, sem dúvida, ajudará a atrair um público diversificado.
Brincando com outros filmes da Disney
A maior novidade no marketing de Lilo & Stitch são os cartazes promocionais que mostram Stitch fazendo piadas com outros filmes da Disney, criando uma conexão cômica e inesperada entre os filmes.
Esta abordagem se reflete em uma série de pôsteres que incluem o alienígena intergaláctico “brincando” com personagens e cenas de filmes como Branca de Neve, Cinderela, A Bela e a Fera e Aladdin.
Em um dos cartazes mais notáveis, Stitch aparece mordendo a maçã envenenada de Branca de Neve, uma referência direta ao remake live-action da clássica animação que estreia em março de 2025.
A brincadeira com a maçã envenenada, um ícone da história de Branca de Neve, se encaixa perfeitamente no espírito travesso do personagem Stitch, fazendo uma alusão bem-humorada ao clássico da Disney, enquanto o novo live-action de Lilo & Stitch ganha seu próprio destaque.
Outro cartaz faz uma referência irreverente à Cinderela, onde Stitch está posicionado de uma maneira que parece um pouco mais caótico do que o tradicional conto de fadas.
Não há uma conexão direta com o lançamento do live-action de Cinderela, mas a imagem é uma clara alusão ao fato de que, para Stitch, as histórias de princesas podem ser mais bagunçadas do que gostaríamos de imaginar.
Em mais uma dessas referências intertextuais, Stitch aparece em um cartaz fazendo uma espécie de “zuação” com A Bela e a Fera. A Fera, com seu lado intempestivo e indomável, poderia muito bem ser uma alma gêmea para Stitch, com ambos sendo personagens rebeldes e únicos em suas respectivas histórias.
A imagem brinca com isso, deixando claro que o remake não será um filme “perfeito” ou “sem falhas”, mas sim uma nova interpretação divertida e irreverente.
E como não poderia faltar, Stitch também “zoa” Aladdin, em mais uma conexão entre os filmes da Disney. Em um cartaz que remete ao momento icônico da lâmpada mágica e o gênio, Stitch dá um toque de irreverência à cena, fazendo o público se perguntar como ele reagiria se fosse o dono da lâmpada.
Fenômeno dos remakes Live-Action da Disney
O lançamento de Lilo & Stitch segue a tendência da Disney de criar remakes live-action de suas animações de maior sucesso. Desde O Rei Leão até A Bela e a Fera, esses remakes têm sido uma forma da Disney reimaginar seus filmes clássicos para uma nova geração, ao mesmo tempo em que tenta manter viva a nostalgia dos fãs antigos.
Em muitos casos, os remakes têm sido grandes sucessos de bilheteira, com Mufasa: O Rei Leão arrecadando mais de US$ 700 milhões, e a expectativa é de que Lilo & Stitch siga essa trajetória de sucesso.
Entretanto, a Disney tem experimentado uma reação mista por parte dos fãs, com alguns elogiando a qualidade visual dos filmes, enquanto outros questionam a necessidade dessas releituras. Mesmo assim, é inegável que esses remakes têm gerado uma grande mobilização e continuam a ser uma fonte importante de lucro para a empresa.
No fim das contas, a Disney parece estar aproveitando seu próprio legado de forma criativa, ao mesmo tempo em que oferece uma nova perspectiva sobre seus filmes.