O início de fevereiro de 2025 vem com um clima agitado em várias regiões do Brasil, com uma combinação de especificações meteorológicas que trazem tantas chuvas intensas quanto uma onda de calor extremo. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou para a possibilidade de temperaturas altíssimas e condições climáticas severas, destacando a necessidade de cautela por parte dos moradores de diversas regiões.
O bloqueio atmosférico proveniente da proximidade com a Argentina está amplificando essa interferência, resultando em temperaturas extremamente altas. As cidades do Rio Grande do Sul são as mais afetadas, com a frequência podendo ultrapassar os 43°C durante uma semana. Em Quaraí, por exemplo, uma das cidades mais impactadas, a temperatura chegou a 43,8°C no início da semana, sendo a mais alta já registrada no estado.
Chuvas e ventos fortes em diversos estados
Simultaneamente ao calor extremo no Sul, o restante do Brasil está experimentando chuvas intensas e ventos fortes. Pelo menos 16 estados estão em alerta para precipitações que podem chegar a 100 milímetros por dia, com ventos de até 100 km/h. As chuvas são especializadas principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, afetando estados como Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, além de partes do Amazonas e Ceará.
As chuvas intensas, acompanhadas de ventos fortes, bloqueiam a atenção redobrada da população, pois podem causar alagamentos, penetração do solo e até danos às estruturas. A previsibilidade das chuvas e dos ventos que os acompanham são sinais de instabilidade climática que predominam em várias regiões.
Fenômenos meteorológicos que estão influenciando o clima
As mudanças no clima de fevereiro são resultado de sistemas meteorológicos que atuam de forma conjunta, provocando chuvas e ventos fortes em algumas regiões e calor extremo em outras. Entre os principais fatores estão:
- Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS): Esse sistema provoca a formação de uma faixa de nuvens que se estende por grande parte do Brasil, intensificando as chuvas no Norte e Sudeste.
- Zona de Convergência Intertropical (ZCIT): Formada pela convergência dos ventos vindos ao Equador, essa zona também contribui para o aumento das precipitações, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
- Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN): Caracterizado por ventos fortes de alta pressão na troposfera superior, o VCAN intensifica as chuvas e os ventos, além de provocar interferência no mar, afetando principalmente o litoral.
Esses sistemas trabalham juntos para criar um clima turbulento, com chuvas pesadas em algumas áreas e calor extremo em outras, mostrando a complexidade das características climáticas que afetam o país neste mês.
Impactos no Sul
O Sul do Brasil é, sem dúvida, uma região mais afetada pela onda de calor. Além dos registros de temperaturas, o fenômeno é intensificado por um bloqueio atmosférico que impede a circulação de massas de ar mais amenas. Esse calor excessivo pode trazer desconforto e riscos à saúde da população, especialmente em áreas com pouca infraestrutura para enfrentar tais temperaturas.
Entretanto, as tempestades podem surgir repentinamente devido à formação de uma área de baixa pressão entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai. Mesmo que as precipitações sejam mais esparsas, a instabilidade climática nessa região ainda pode causar transtornos, como tempestades rápidas e inundações localizadas.
Expectativas para o resto de Fevereiro
Para o restante do mês, a variação continuou a ser de uma variável climática. As áreas do Norte e Nordeste sofrem chuvas intensas, com volumes superiores de demanda. Enquanto isso, o Sul deve permanecer com calor intenso e céu limpo, com uma persistência de tempo firme, especialmente devido aos padrões climáticos típicos de anos de La Niña.
Outros estados, como Pará e Mato Grosso, também podem registrar calor intenso, mas com condições perigosas mais amenas comparadas ao que é experimentado no Rio Grande do Sul.
Com um mês de fevereiro marcado para esses extremos climáticos, é fundamental acompanhar as atualizações e adotar práticas que nunca ajudam a reduzir os danos.