A colaboração entre a T-Mobile e o Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, está transformando a conectividade em regiões remotas. Com a ampliação do suporte a mais celulares, a iniciativa busca fornecer uma solução eficaz para usuários com acesso limitado a redes móveis convencionais. O objetivo é superar a falta de infraestrutura terrestre, tornando o Starlink uma alternativa acessível e confiável para quem precisa de internet estável em locais afastados.
Para incentivar a adoção do serviço, a T-Mobile e o Starlink estão oferecendo testes gratuitos até julho de 2025. Nesse período, usuários de diferentes operadoras, como Verizon e AT&T, terão a oportunidade de experimentar a conectividade via satélite sem qualquer custo.
Modelos de celular compatíveis
Além disso, a compatibilidade com o Starlink foi ampliada, abrangendo um número maior de modelos de celulares. Os dispositivos compatíveis incluem iPhones das séries 14, 15 e 16, a linha Pixel 9 do Google, além de modelos da Motorola, como Razr e Moto Edge. Também fazem parte da lista diversos aparelhos da Samsung, incluindo as linhas Galaxy S e Z Flip. Para um desempenho ideal, é fundamental que os celulares estejam atualizados com as versões mais recentes dos sistemas operacionais, como o iOS 18.3 nos Estados Unidos.
Quando o período beta chegar ao fim, o serviço se tornará pago. Clientes da T-Mobile com o plano Go5G Next poderão utilizá-lo sem custos adicionais, enquanto os demais pagarão uma taxa mensal de 15 dólares. Para usuários de outras operadoras, como Verizon e AT&T, o valor da assinatura será de 20 dólares por mês. Entretanto, até março de 2025, a T-Mobile oferecerá um desconto promocional, reduzindo a mensalidade para 10 dólares.
Internet via satélite
A internet via satélite proporciona conexão sem necessidade de cabos, utilizando antenas parabólicas para estabelecer comunicação com satélites. Seu grande diferencial é a ampla cobertura, tornando possível o acesso à internet em regiões sem infraestrutura terrestre. No Brasil, ganhou destaque em 2016 com a HughesNet e se expandiu ainda mais com a chegada da Starlink, que utiliza satélites de órbita baixa para oferecer maior velocidade e menor latência.
A latência da conexão varia de acordo com a órbita dos satélites, e diferentes bandas de frequência influenciam no desempenho e nos custos. Apesar de ser classificada como banda larga, algumas operadoras estabelecem limites de dados. No Brasil, o programa Wi-Fi Brasil oferece internet gratuita em instituições públicas, mas não disponibiliza o serviço para residências.