A atriz Glória Pires será indenizada em R$ 15 mil após a Justiça determinar que sua imagem foi utilizada sem autorização para fins comerciais.
A decisão envolve o site Me Passa Aí e seu proprietário, César Augusthus Ferreira Marques, que exploraram a popularidade de um meme originado de uma fala da artista durante a cobertura do Oscar em 2016 na Globo.
Indenização de R$ 15 mil para Glória Pires por causa de meme
A frase “Não sou capaz de opinar”, dita por Glória Pires ao ser questionada sobre um filme na premiação, viralizou e se tornou um dos memes mais reconhecidos da internet brasileira.
O site condenado na ação utilizou essa expressão e a imagem da atriz para divulgar cursos online em diversas áreas, incluindo Direito e Administração, sem sua permissão.
Como resultado, a Justiça determinou o pagamento da indenização por uso indevido de imagem.
Apesar dessa vitória judicial, Glória Pires também esteve no centro de outras disputas legais nos últimos anos, desta vez figurando como ré em processos envolvendo dívidas e questões trabalhistas.
Glória Pires sofreu condenação em ação trabalhista
Em 2024, a atriz foi condenada a pagar cerca de R$ 560 mil a uma ex-funcionária que alegou ter trabalhado sob condições abusivas.
Denise de Oliveira, que atuava como cozinheira na casa de Glória Pires, afirmou que sua jornada ultrapassava 12 horas diárias, com apenas meia hora de intervalo para refeições.
Além disso, a trabalhadora sofreu um acidente enquanto exercia suas funções e precisou ser afastada pelo INSS.
No retorno, foi demitida, o que, segundo a defesa, feriu seu direito à estabilidade no emprego após um acidente de trabalho.
Em audiência de conciliação, Glória Pires chegou a propor um acordo de R$ 35 mil, mas a oferta foi rejeitada pela ex-funcionária.
A Justiça determinou o pagamento de salários atrasados, horas extras, adicionais e outras obrigações trabalhistas, resultando no valor final da condenação.
Dívida com o Banco do Brasil
Outra questão judicial enfrentada por Glória Pires envolveu uma dívida de sua empresa, Morais Indústria Comércio Representações, com o Banco do Brasil.
O processo, que se arrastava há mais de duas décadas, resultou em uma condenação de R$ 35 mil, referentes a um contrato de leasing firmado em 2000.
O pagamento não foi realizado conforme o previsto, e a Justiça determinou que a quantia fosse quitada com os devidos acréscimos.
Apesar dessas adversidades jurídicas, Glória Pires segue sua carreira artística, enquanto seus advogados lidam com os desdobramentos dos casos ainda em andamento.