Com o congelamento da tabela progressiva do Imposto de Renda (IR) neste ano, o cenário de isenção e alíquotas permanece como em 2024. No entanto, é importante mencionar que o governo já sinaliza mudanças futuras.
Isso porque, o ministro da Economia, Fernando Haddad, anunciou que há planos para ampliar a faixa de isenção para R$ 3.036 em 2025, mantendo a alíquota zero para quem recebe até dois salários mínimos.
Essa alteração ainda depende da aprovação do Orçamento de 2025, que será discutido após as eleições das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. Segundo o ministro Fernando Haddad, a medida faz parte das orientações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e deve vir acompanhada de estratégias de compensação fiscal para evitar impacto negativo nas contas públicas.
Como está a tabela do Imposto de Renda
Atualmente, estão isentos do IR os trabalhadores com um rendimento mensal de até R$ 2.824. Esse valor é composto por um desconto simplificado de R$ 564,80, que reduz a base de cálculo para R$ 2.259,20. Essa base é a mesma faixa limite para a alíquota zero.
No entanto, como o reajuste do salário mínimo de R$ 1.412 para R$ 1.518 em 2025 elevou a renda correspondente a dois salários mínimos para R$ 3.036. Para manter a isenção nesse patamar, o governo precisará atualizar a tabela essa tabela.
Além disso, é importante lembrar da proposta de ampliar a faixa de isenção para os rendimentos de até R$ 5 mil mensais, anunciada no final de 2024. Essa isenção ainda não não foi, uma vez que a medida depende de aprovação no Congresso. Caso fosse aprovada pelos deputados e senadores, entraria em vigor já 2026.
Faixas de alíquota do IR
Na tabela atual, as alíquotas progressivas variam de 7,5% a 27,5%, conforme os rendimentos. Para a base de cálculo de até R$ 2.259,20, a alíquota permanece zerada. Já para os rendimentos superiores a R$ 4.664,68, deve ser aplicada a maior alíquota, de 27,5%, com uma dedução de R$ 896.
Enquanto isso, a tabela anual segue a mesma lógica, com isenção para rendimentos de até R$ 26.963,20. Para as faixas superiores, as alíquotas aplicadas variam até 27,5%, com deduções que podem chegar a R$ 10.740,98.