A confusão gerada por boatos nas redes sociais levou o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) a esclarecer uma dúvida que tem preocupado milhões de beneficiários: afinal, aposentados e pensionistas ainda precisam ir ao banco para fazer a Prova de Vida?
A resposta oficial do órgão é clara — não. Desde 2023, o processo mudou e agora é feito de forma automatizada, sem necessidade de deslocamento até uma agência bancária.
Governo decide sobre aposentados irem ao banco fazer Prova de Vida
O novo modelo utiliza o cruzamento de dados com diversas bases do governo para confirmar se a pessoa está viva. O sistema verifica movimentações como consultas médicas no SUS, registros de vacinação, emissão de documentos oficiais, entre outros.
Apenas se não houver qualquer registro recente que comprove a existência do beneficiário, o INSS envia uma notificação solicitando a realização da Prova de Vida de forma ativa, que pode ser feita pelo aplicativo ou site “Meu INSS” ou, caso o cidadão prefira, diretamente no banco onde recebe o benefício.
Ainda assim, esse comparecimento presencial não é obrigatório para todos.
A Prova de Vida é uma exigência importante para garantir que o pagamento do benefício continue sendo feito de forma correta. Seu principal objetivo é evitar fraudes e pagamentos indevidos. Ela existe para confirmar que o beneficiário está vivo e, portanto, apto a continuar recebendo do INSS.
A disseminação de informações falsas nos últimos meses levou muitos idosos, desnecessariamente, às agências bancárias. O INSS reforça que os beneficiários devem buscar informações em canais oficiais para não cair em armadilhas.
Prova de vida e fraudes merecem atenção de beneficiários do INSS
Além da questão sobre a prova de vida, fraudes envolvendo benefícios continuam sendo um problema enfrentado pelas autoridades.
Somente em 2024, operações da Força-Tarefa Previdenciária resultaram em uma economia de R$ 385 milhões aos cofres públicos, após a identificação e suspensão de pagamentos irregulares. Os golpes incluem uso de documentos falsos e envolvimento de servidores públicos.
Um dos casos mais recentes ocorreu no Rio de Janeiro, onde uma quadrilha causou prejuízo de mais de R$ 50 milhões ao criar aposentadorias em nome de pessoas falecidas ou inexistentes.
O INSS orienta aposentados e pensionistas a manterem seus dados atualizados e desconfiar de mensagens ou orientações fora dos canais oficiais. Em caso de dúvida, o acesso ao site ou app “Meu INSS” é o caminho mais seguro.