O padre Fábio de Mello se envolveu em uma polêmica nesta semana ao relatar, por meio de vídeos publicados em suas redes sociais, um episódio desconfortável que teria vivido em uma cafeteria de Joinville (SC).
Segundo o religioso, o gerente do local teria adotado uma postura “prepotente” ao se recusar a cobrar o valor indicado na prateleira de um produto, contrariando o que determina o Código de Defesa do Consumidor.
O caso rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais e, após a divulgação, a rede de cafeterias anunciou a demissão do funcionário, que nega as acusações e afirma ter sido exposto injustamente.
Gerente é demitido após Fábio de Mello reclamar de estabelecimento
De acordo com o relato do padre, a confusão começou quando ele e amigos foram ao estabelecimento após saírem da academia. Antes de levar um doce de leite, conferiu o preço marcado na prateleira e decidiu pela compra.
No caixa, porém, o valor cobrado era superior ao informado na etiqueta. Questionado, o gerente teria respondido de forma ríspida que o preço estava errado e que só venderia pelo valor mais alto.
“O gerente me disse com arrogância: ‘O preço está errado e é isso. Se quiser levar, é esse o valor’”, contou Fábio de Mello em vídeo.
Ele também destacou que tentou argumentar, citando o Código de Defesa do Consumidor, mas foi tratado com desdém. “Faltou empatia. Era um momento para dialogar, não para impor.”
Com a viralização do caso, a rede de cafeterias Havanna, onde ocorreu a situação, se manifestou afirmando que estava apurando os fatos e comunicou que o colaborador envolvido foi desligado da empresa.
Em nota, a empresa afirmou levar a sério a experiência dos clientes e prometeu agir com responsabilidade diante do ocorrido.
Ex-gerente diz que foi exposto e Fábio de Mello se manifesta após demissão
Por outro lado, o ex-gerente contestou a versão apresentada. Em entrevista, disse que não teve contato direto com o padre e que soube da demissão pelas redes sociais.
Segundo ele, a exposição pública teve um efeito devastador em sua vida pessoal. “Estou sendo massacrado sem motivo. Não consigo dormir, sair de casa, minha dignidade foi ferida”, declarou. Ele ainda pediu uma retratação pública.
Ao tomar conhecimento da demissão, o padre lamentou. “Erros acontecem, mas as pessoas merecem uma segunda chance”, afirmou, frisando que jamais teve a intenção de provocar esse tipo de consequência ao funcionário.