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Fatos intrigantes sobre o universo que poucos conhecem

Por Leticia Florenço
07/01/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Universo - Foto: (Imagem/Reprodução)

Universo - Foto: (Imagem/Reprodução)

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O Universo é um lugar vasto e misterioso, repleto de fenômenos e curiosidades que, muitas vezes, nos parecem distantes ou impossíveis de compreender. Com bilhões de anos de existência, o Universo ainda guarda muitos segredos.

O cosmos é imenso e está sempre nos revelando segredos que expandem nossos horizontes e nos lembram de quão pequenos somos diante da vastidão cósmica.

O Sol que vemos é do passado

Quando olhamos para o Sol, o que vemos não é a sua imagem atual, mas sim uma imagem do passado. Isso porque a luz que chega até nós leva cerca de 499 segundos, ou seja, pouco mais de oito minutos. Isso acontece devido à velocidade finita da luz (aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo) e à distância entre a Terra e o Sol, que é de aproximadamente 150 milhões de quilômetros. Se o Sol desaparecesse, não saberíamos disso até oito minutos e 18 segundos depois.

Para se ter uma ideia dessa escala de tempo, a luz da Lua leva cerca de 1.282 segundos-luz para chegar até a Terra, enquanto a luz do Sol demora mais de cinco horas e meia para alcançar Plutão, o planeta anão mais distante do nosso Sistema Solar.

Estamos a mais de 100.000 km/h

A Terra se desloca pelo espaço a uma velocidade surpreendente. Enquanto orbita o Sol, nossa casa cósmica viaja a uma velocidade média de 107.000 km/h. Esse movimento, que ocorre em uma órbita elíptica, não é constante; a velocidade varia dependendo da posição da Terra em relação ao Sol. Quando estamos mais próximos do Sol (no periélio), a velocidade aumenta devido à atração gravitacional mais forte. No ponto mais distante da órbita (afélio), a velocidade diminui.

Além disso, a Terra gira sobre seu próprio eixo a uma velocidade de até 1.500 km/h, variando conforme a proximidade do Equador. Contudo, não sentimos esse movimento devido à aceleração centrípeta, que é muito pequena em relação à aceleração da gravidade, tornando a rotação imperceptível para nós.

Grandes bolas de gás

Se você pensa que todos os planetas são semelhantes à Terra, com solos rochosos e atmosferas densas, pense novamente! Apenas quatro planetas no Sistema Solar são telúricos, ou seja, têm uma superfície sólida e rochosa: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Todos os outros planetas são gigantes compostos por gases, e a maior parte deles é menos densa do que os planetas rochosos.

O maior de todos é Júpiter, que não apenas é o planeta mais massivo do Sistema Solar, mas também contém mais do que o dobro da massa de todos os outros planetas juntos. Sua massa corresponde a 317 vezes a massa da Terra, mas ainda assim é uma fração minúscula da massa do Sol. Júpiter, junto com Saturno, Urano e Netuno, faz parte de um grupo de planetas gasosos que dominam o Sistema Solar.

O ano galático

O que chamamos de “ano” na Terra é o tempo que a Terra leva para completar uma órbita ao redor do Sol, ou cerca de 365 dias. No entanto, um “ano galático” é algo muito mais extenso. Esse período corresponde ao tempo necessário para o Sistema Solar dar uma volta completa em torno do centro da Via Láctea, a nossa galáxia. Esse movimento dura cerca de 250 milhões de anos!

Embora a velocidade com que o Sistema Solar se move em direção ao centro da galáxia seja de aproximadamente 828.000 km/h, isso é minúsculo em comparação com a vastidão da Via Láctea, que tem mais de 100.000 anos-luz de diâmetro. Em outras palavras, estamos em uma jornada colossal que nem imaginamos.

Buracos negros

Buracos negros são um dos fenômenos mais fascinantes e enigmáticos do Universo. Ao contrário da crença popular, a ideia de buracos negros não foi concebida por Albert Einstein, mas sim por Karl Schwarzschild, que propôs sua existência como soluções para as equações da relatividade geral de Einstein. A noção de buracos negros foi confirmada com o tempo, e agora sabemos que eles se formam quando estrelas massivas (com pelo menos 6 vezes a massa do Sol) chegam ao fim de sua vida e entram em colapso devido à gravidade intensa.

Por muito tempo, acreditou-se que nunca seria possível observar um buraco negro diretamente, mas em 2019, a colaboração do Event Horizon Telescope obteve a primeira imagem real de um buraco negro. A imagem mostra o “horizonte de eventos”, que é o ponto sem retorno, além do qual nada, nem mesmo a luz, pode escapar.

Buracos negros continuam sendo objetos de estudo intensivo, e seu papel no Universo é fundamental, afetando a evolução de galáxias e o comportamento da matéria e energia ao seu redor.

Embora ainda tenhamos muito a aprender, essas curiosidades sobre o universo já nos proporcionam uma visão fascinante de nossa existência e do papel que desempenhamos nesse grande e intricado universo.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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