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Família que mora em casa ‘ilhada’ por construções rejeita R$ 285 milhões

Por Leticia Florenço
24/02/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Foto: (Imagem/Reprodução)

Foto: (Imagem/Reprodução)

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A história da família Zammit, residente em The Ponds, subúrbio de Sydney, Austrália, revela uma narrativa emocionante sobre como o valor de uma casa vai além do dinheiro, refletindo a conexão emocional e a preservação de um legado familiar.

Em um cenário em que ofertas multimilionárias de incorporadores imobiliários são uma constante, a família rejeitou uma proposta de R$ 285 milhões por sua propriedade de quase dois hectares, situada em uma região que já foi rural e hoje está em processo de intensa urbanização.

A propriedade dos Zammits se destaca por sua enorme dimensão e pelas vistas deslumbrantes das Montanhas Azuis, Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO. A residência, com mais de cinco quartos e um terreno cercado por 750 metros de muro, oferece um refúgio que parece desafiar o avanço implacável da construção civil ao redor.

Cercados por novos empreendimentos imobiliários, os Zammits continuam a viver em um espaço que carrega a história de uma época rural, muito antes de The Ponds se transformar em um centro urbano dinâmico.

Propostas milionárias e decisão de não vender

Ao longo dos anos, os Zammits receberam ofertas de até US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 285 milhões) de grandes incorporadoras. Essas ofertas visavam transformar o terreno em um complexo residencial ou comercial, oferecendo um retorno financeiro que seria atraente para qualquer proprietário.

No entanto, a resposta da família foi unânime e firme: não vender. Para eles, a casa não é apenas um bem material, mas um símbolo de sua história e identidade.

Lagoas

Antigamente uma região agrícola tranquila, Lagoas começou a se transformar em um polo urbano nas últimas décadas, com a chegada de novos bairros, shopping centers e escolas. Esse processo de urbanização acelerado mudou completamente a paisagem e o estilo de vida da região, tornando-se cada vez mais procurado pelas famílias em busca de qualidade de vida.

No entanto, ao contrário da maioria, os Zammits escolheram resistir à pressão do mercado, mantendo-se firmes na sua decisão de não vender a propriedade, mesmo diante das ofertas generosas.

Reflexão sobre o valor da casa e do legado familiar

A história dos Zammits lança luz sobre questões importantes: até que ponto podemos medir o valor de uma casa apenas pelo seu preço de mercado? Para uma família, o valor da residência não é que ela represente em termos de memória, de raízes e de identidade. Esta atitude revela como, muitas vezes, os aspectos emocionais e históricos de uma propriedade podem superar o que o mercado imobiliário determina como “valioso”.

Além disso, a resistência dos Zammits levanta uma reflexão sobre o equilíbrio entre o desenvolvimento urbano e a preservação das memórias e histórias locais. Em ritmo de crescimento acelerado das cidades, será possível encontrar maneiras de proteger o que é único, de modo a equilibrar a necessidade de progresso com a preservação daquilo que forma nossa identidade coletiva?

Apesar das críticas e da crescente pressão ao redor, os Zammits continuam a viver em sua casa, mantendo-se firmes em sua decisão de não vender. A pergunta que muitos se fazem é: por quanto tempo conseguirão resistir? No mercado imobiliário, onde as oportunidades e ofertas podem mudar rapidamente, não há garantias. No entanto, a história da família traz uma importante lição sobre os valores que transcendem o dinheiro e a busca incessante pelo lucro.

Os Zammits, ao rejeitarem milhões de reais, deixam claro que, para eles, o verdadeiro valor de uma casa não está em sua valorização no mercado, mas nas memórias que ela guarda e nas raízes que ela representa.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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