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Estudo revela que pressão 12 por 8 é elevada após resultados

Por Leticia Florenço
10/06/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Pressão - Reprodução/iStock

Pressão - Reprodução/iStock

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Por muito tempo, a pressão arterial de 12 por 8 (120/80 mmHg) foi vista como o padrão saudável e seguro para o coração. No entanto, recentes estudos científicos e as atualizações das diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia estão reformulando essa ideia.

Agora, a chamada “pressão normal” está sendo redefinida para níveis ainda mais baixos, e a pressão 12 por 8 passou a ser considerada como pressão arterial elevada, um sinal de alerta que não pode mais ser ignorado.

A hipertensão é uma doença crônica caracterizada pelo aumento persistente da pressão arterial, que sobrecarrega o coração e vasos sanguíneos, aumentando o risco de infartos, AVCs, insuficiência cardíaca e outros problemas graves.

Tradicionalmente, considerava-se hipertensão quando a pressão atingia ou ultrapassava 140/90 mmHg (14 por 9), enquanto valores até 120/80 eram normais.

Por que a pressão 12 por 8 já não é normal?

No Congresso Europeu de Cardiologia, realizado em Londres, especialistas apresentaram uma nova classificação da pressão arterial:

  • Pressão arterial não elevada: Abaixo de 120/70 mmHg (12 por 7)
  • Pressão arterial elevada: Entre 120/70 e 139/89 mmHg (de 12 por 7 a cerca de 14 por 9)
  • Hipertensão arterial: Maior que 140/90 mmHg (acima de 14 por 9)

Essa mudança reconhece que a transição da pressão normal para hipertensão ocorre gradualmente, e valores antes considerados seguros, como 12 por 8, podem já representar um estado de risco aumentado.

Nem todas as pessoas com pressão 12 por 8 terão as mesmas consequências. Pacientes com diabetes, obesidade ou histórico familiar de doenças cardíacas são considerados de maior risco e podem se beneficiar de tratamentos mais rigorosos desde o início, antes mesmo da pressão atingir os 14 por 9.

Recomendações de tratamento segundo as novas regras

O tratamento passou a ser mais personalizado e baseado no risco cardiovascular global do paciente:

  • Para quem apresenta hipertensão (acima de 14 por 9), recomenda-se iniciar medicamentos e mudanças no estilo de vida imediatamente.
  • Para aqueles com pressão arterial elevada (entre 12 por 7 e 14 por 9), o foco inicial é a mudança de hábitos: dieta com menos sal, aumento da atividade física, perda de peso, entre outros.
  • Se, após 6 a 12 meses, a pressão não melhorar, pode ser discutida a introdução de medicamentos, especialmente para quem tem maior risco cardiovascular.

Ao considerar a pressão 12 por 8 como elevada, abre-se caminho para prevenção precoce e redução do impacto da hipertensão na população. Medidas simples e um acompanhamento rigoroso podem fazer a diferença para milhões de pessoas que, até então, não percebiam o risco silencioso que carregavam.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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