Os alimentos ultraprocessados, presentes em grande parte das prateleiras de supermercados, são conhecidos por seus impactos negativos à saúde. Repletos de conservantes, corantes e aromatizantes artificiais, esses produtos são caracterizados como “calorias vazias”, devido ao alto valor calórico combinado com um baixo conteúdo nutricional.
Vale mencionar que o consumo frequente desses alimentos está associado a inflamações no organismo e a doenças crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão. Além disso, os ultraprocessados são formulados para serem altamente palatáveis, estimulando o consumo excessivo.
Apesar disso, muitos optam por eles devido à praticidade: são semi-prontos, fáceis de armazenar e têm validade prolongada.
Mas é possível mudar esse hábito com algumas estratégias práticas. Adotar uma alimentação mais natural, livre de aditivos químicos, é o caminho para transformar a saúde e bem-estar.
Truque para evitar os ultraprocessados
Uma das formas mais eficazes de afastar esses alimentos é evitar tê-los em casa. Sem bolachas recheadas, salgadinhos e refrigerantes à disposição, a tentação diminui significativamente.
Planejar as refeições com antecedência também é fundamental, permitindo escolhas mais saudáveis e reduzindo a dependência de soluções rápidas e menos nutritivas.
Outro detalhe importante é organizar a cozinha para facilitar o consumo de alimentos frescos. Deixe frutas, nozes e vegetais à vista, incentivando a escolha natural na hora de um lanche. Além disso, ler os rótulos dos produtos é essencial. Fuja de itens com listas extensas de ingredientes e substâncias difíceis de reconhecer.
Identificar gatilhos emocionais também faz diferença. Muitas vezes, as pessoas recorrem aos ultraprocessados como forma de aliviar estresse, ansiedade ou cansaço. Ao reconhecer essa relação emocional com a comida, é possível buscar alternativas mais saudáveis, como praticar exercícios físicos, meditar ou conversar com amigos.
Importância de dormir bem e se hidratar
É importante mencionar que dormir bem contribui para o controle do apetite. Isso porque a privação de sono afeta hormônios responsáveis pela saciedade, como a leptina, aumentando o desejo por alimentos ricos em açúcar e gordura.
Manter-se hidratado é outro truque simples, mas eficiente. Isso porque a sede pode ser confundida com fome, levando ao consumo desnecessário de calorias. Beber água regularmente ajuda a evitar essa confusão e ainda melhora o funcionamento do organismo.