O Brasil iniciou 2025 com um marco histórico significativo: pela primeira vez em uma década, mais da metade da população está classificada como classe média. O dado foi revelado por um estudo da Tendências Consultoria, que analisou a evolução social e econômica do país com base na renda dos brasileiros.
Vale mencionar que esse avanço reflete a melhora no emprego e no poder de compra da população, trazendo impactos diretos para o consumo e a economia nacional.
Quanto é preciso ganhar para estar na classe média?
A definição de classe média varia conforme o critério utilizado, mas a Tendências Consultoria estabelece que a população brasileira se divide em quatro grupos principais de acordo com a renda mensal:
- Classe A: acima de R$ 25.200;
- Classe B: entre R$ 8.100 e R$ 25.200;
- Classe C: entre R$ 3.400 e R$ 8.100;
- Classes D e E: até R$ 3.400.
Com o crescimento econômico de 2024, a renda média do brasileiro aumentou, permitindo que um número maior de pessoas ingressasse na classe C. Esse avanço representa uma melhora significativa na qualidade de vida e amplia o acesso ao consumo de bens e serviços que antes estavam fora do orçamento de muitas famílias.
Vale mencionar que a definição de classe média não depende apenas da renda, mas também de fatores como custo de vida, localização e estilo de vida. Em grandes capitais, por exemplo, um salário de R$ 8.000 pode proporcionar um padrão de vida diferente daquele em cidades menores, onde o custo de vida é mais baixo.
O impacto do crescimento da classe média no consumo
A ascensão da classe média traz efeitos diretos no mercado de consumo. Com mais brasileiros ganhando entre R$ 3.400 e R$ 25.200, aumenta a demanda por produtos e serviços que antes eram restritos a uma parcela menor da população.
Isso porque, além de garantir bens essenciais, a classe média tem maior poder de compra para investir em lazer, turismo, educação e tecnologia. O crescimento desse segmento impulsiona setores como o varejo, a indústria automobilística e o setor imobiliário, fortalecendo a economia do país.
Outro detalhe importante é que a classe C, antes considerada vulnerável, tornou-se um público-alvo estratégico para diversas empresas. Com o aumento da renda, cresce também o acesso ao crédito e à aquisição de bens de maior valor.